Diga a coisa Certa! Faça a Coisa Certa
POV Christian
Pensando em como a minha vida podia estar esta merda, eu realmente tomei uma atitude impensada, a caminho da casa de meu pai, liguei para Leila, e sim agora eu tinha uma submissa, não poderia me deixar abalar com isso, mas também eu sabia que era necessário.
– E aí maninho!
– Eliot não fale comigo como se eu fosse um moleque.
– Para mim sempre será o mais novo.
– E aí como anda a Europa?
– Muito boa, mas enfim, vamos a uma partida de tênis.
Na quadra a frustação não me consumia totalmente, pois eu agora estava aliviado, eu sentia que meu desempenho foi ótimo, mas Eliot era muito bom, no entanto eu desviei o foco agora para o que iria fazer daqui para frente, eu estava sendo um idiota sempre nas mãos de Isabella, um boneco sendo moldado.
Cada vez que rebatia a bola era uma raiva que eu colocava ali, ela não querer aceitar a minha vida, ela ter fugido, ela ter arrumado um amante, ela estar grávida, aquilo era o cumulo.
– Calma cara. - Eliot levantava as mãos em protesto, tentando entender de onde eu tirei aquele desempenho tão voraz, porque estava descontando ali.
Depois do jogo estávamos na cozinha. A movimentação para a festa estava a mil, eu pegava uma água e Eliot me encarava.
– O que foi?
– Quero saber o que está errado.
– Não há nada de errado.
– Bem vejamos simples fatos, sua esposa some e você diz que ela estava doente, mas aí ela volta e nada ela esta muito bem, Christian há algo errado eu te conheço.
Bem Eliot não me conhece realmente.
– Sei, mas não tem nada.
– Tem sim e eu sei.
– Olha Eliot cuide de sua vida que eu cuido da minha.
Saí da cozinha encontrando meu pai.
– Filho, hoje eu verei sua esposa, confesso que ando preocupado, e sinto saudades dela.
– Não se preocupe pai estou muito bem, e Bella também está.
– Ai filho tem horas que eu acho que eu falhei com você, ficou sabendo que Mia vai trazer um rapaz na festa para eu conhecer?
– Jake Hyde, sim eu o conheço, mas ela já falou com Helena?
– Sabe como ela é, está com medo, mas eu disse que vou apoiar se ela esta feliz.
– E está pai, eu o conheci parece ser um ótimo rapaz, e Mia está muito radiante, eu gosto de ver minha irmã assim.
– Eu também, acho que Helena a prende muito e isso não é bom, ela já e uma mulher.
– Mia tem algo que contagia.
– Sim ela tem um brilho, mas se você disse que o rapaz é bom, eu posso ficar mais tranquilo.
Deixei meu pai e dei de cara com a Helena.
– Olá, como anda sua esposa?
– Muito bem Helena. - Iria me retirar, porém ela me segurou pelo braço.
– Sabe que esta sua vida de fachada já ficou visível.
– Que vida de fachada? Pare de ser intrometida!
– Eu não sou intrometida só sei que o que você precisa não está em Bella.
– Eu já resolvi isso agora me deixe.
– Menino tolo, e idiota.
– Olha aqui Helena, deixe de achar que sabe mais de mim do que eu mesmo, e pare de se intrometer, eu estou bem com minha esposa.
– Não foi o que me pareceu na quadra observei o seu jogo com Eliot e saiba que sei quando está frustrado com algo e nós dois sabemos o que é isso.
– O que você quer Helena?
Ela passou a mão em meu rosto.
– De todos os meus submissos, de todos sem exceção você é o único que tenho orgulho, aquele que se ergueu, aquele se tornou um verdadeiro Dom.
– E não foi graças a você.
– Menino insolente como ousa?! Fui eu quem te apresentei este mundo, e olha você hoje, com sua revolta seria um moleque revoltado e nunca teria nada.
– Não me venha com essa e eu não sou mais um moleque! Cuide de Mia e de meu pai e me deixe em paz.
– Eu jamais vou esquecer o que nós tivemos e vou te confessar uma coisa. - Ela veio em meu ouvido e sussurrou. - Eu seria uma submissa somente para você, para saber como é ser dominada por Cristian Grey.
Ela saiu de perto, aquela mulher era um inferno, eu a tolerava, mas eu sentia um ódio uma vontade de contar tudo, mas sabia que meu pai iria sofrer e pior Mia, minha irmã ela era tão frágil e delicada que poderia se desmoronar com qualquer coisa.
Voltei a minha casa para me arrumar, quando as horas estavam perto, Bella estava descendo as escadas, e céus como ela pode ser esta tentação enorme, estava estonteante naquele vestido.
– Vamos. - Dei meu braço e ela enganchou nele sem dizer nada.
Chegamos à festa vi quando Jake e Mia desciam do carro.
– Christian eu estou meio tonta vou me sentar.
– Tudo bem vá a nossa mesa é a da família.
Depois das devidas apresentações e comprimentos, eu me direcionei a mesa, Jake estava sentado ao lado de Mia, e percebi quando Helena olhou para ele, eu vi que não gostou dele, eu não podia permitir que ela estragasse algo que estava fazendo Mia feliz.
Chegou a hora do discurso, me debrucei sobre Bella e sussurrei em seu ouvido.
– Tenho uma surpresa neste discurso.
Ela me olhou espantada
Subi ao palco e peguei o microfone proferi palavras sobre meu pai, e ao final do discurso:
– Eu quero aproveitar para presentear meu pai e claro anunciar, que pai você será avô e eu serei pai.
O espanto foi geral, mas vi Bella me olhar com raiva, Helena não gostou também, mas logo após os aplausos vieram.
Em meio aos cumprimentos e felicitações, eu percebi que Helena e Jake saíram dos olhares, eu tentei ser rápido, mas fora impossível as pessoas queria falar comigo, me perguntar, ao redor de Bella muitas mulheres inclusive Mia estava sorrindo animadas.
Podia ser sim algo bom se o fruto daquele ventre não fosse um bastardo.
Quando finalmente consegui me livrar de todos fui me direcionando dentro da casa e encontrei meu pai.
– Christian, Helena deve estar falando com Jake eu temo que ela seja dura e o rapaz se assuste. Mia não suportaria que a mãe estragasse isso já viu como ela está feliz?
Olhei pela janela e avistei Mia e sim ela estava a Mia de sempre, mas tinha um brilho nela ao qual eu não podia negar.
Ouvi uma pequena discussão vinda da biblioteca e fomos os dois até lá.
Abri a porta e me deparei com uma Helena em fúrias e Jake estava discutindo a altura, pelo menos vou dar um voto para o cara ele estava ali e sem medo.
– O que está havendo aqui?
Vi o espanto nos olhares, meu pai ficou furioso.
Mas Jake retirou de seu paletó um pequeno gravador e disse.
– Isso:
A gravação foi a conversa e discussão que acabaram de ter, eu não acreditava realmente eu sabia que Helena era uma amante de rapazes e uma dominante, mas não podia acreditar naquilo, Jake foi um e pior ela teve envolvimento com o pai dele, era minha história igual ou até pior ,pois pelo que sei o pai dele está morto e esteve na cadeia.
Mas o pior veio a seguir a revelação que me fez ficar boquiaberto.
Helena fora responsável pela a morte de minha mãe.
Assim que a gravação acabou, todos nós nos voltamos para um choro fraco, era Mia que estava na porta ela ouvira tudo.
– Mia! – Um uníssono com seu nome foi ecoado na biblioteca.
– Minha pequena. — Jake ia se aproximar dela.
– Não ouse chegar perto de minha filha!
– Quem é você Helena para exigir algo? Eu quero explicações!
Meu pai estava nervoso ele raramente tinha momentos de fúria, mas este agora estava sendo o maior.
Mia saiu correndo eu até pensei em ir atrás, mas agora era muita coisa.
– Christian e Jake me deixem a sós com ela.
– Não pai eu quero saber eu tenho coisas a falar também.
– Não Christian vão ver sua irmã, eu creio que Helena vai me dizer tudo que eu preciso ouvir depois eu quero falar com vocês dois.
Saímos da sala, e antes de subirmos ao quarto de Mia eu olhei para Jake.
– Não me diga que só se aproximou de minha irmã...
– Não, olha Christian eu e Mia nos conhecemos em sua empresa eu evitei, mas não teve como e eu a amo mesmo de verdade, mas eu não podia ficar calado diante disso.
– Por mais que pareça estranho eu te entendo, mas eu jamais imaginaria, minha mãe?
– Olha Christian é muito complicada esta vida de merda esta droga toda e agora somente quem está sofrendo está lá em cima.
– Mia, olha eu não sei o que falar com ela, sobe você o quarto dela é a terceira porta vai identificar é cheia de colagens.
– Não sei se devo.
– Jake me olhe aqui, Mia é a pessoa mais doce deste mundo ela não merece esta merda na vida dela, me diga que você...
– Não, eu não vivo neste mundo há muito tempo, eu odeio com todas as minhas forças.
Naquele instante me veio Leila, meu Deus como este mundo é pequeno, todos envolvidos nesta vida e minha mãe.
Voltei à biblioteca eu necessitava de respostas.
Abri a porta com tudo e me deparei om uma cena Helena estava sentada chorando, que falsa, mesquinha.
– Sua víbora agora está aí com lágrimas de crocodilo.
– Calma Christian não é bem assim Helena estava dizendo que foi obrigada..
– Obrigada uma ova, esta aí não é obrigada a nada ela obriga, quer que eu te conte tudo que esta vadia fez? Pois bem eu agora conto tudo, esta vaca dos infernos teve um caso comigo!
Meu pai olhava incrédulo para nós dois.
– Sim pai, eu te peço desculpas, mas foi quando eu era muito jovem para entender o que realmente estava fazendo.
– Como puderam fazer isso comigo?
Eu vi de onde Mia puxou a fragilidade, meu pai agora se sentou no sofá de leitura, e estava enterrando a cabeça em suas mãos.
– Me diga Helena e minha mãe?
– Sua mãe Christian. — Ela se levantou e novamente estava com seu ar superior para mim. - Ela foi uma fraca uma vadia sim, ela traiu seu pai, e sim teve o que mereceu.
Dei uma tapa na cara dela.
– Seu idiota você me bateu?!
– Você deve saber que merece isso e muito mais sua víbora, não ouse chamar minha mãe destas coisas quando foi você mesma a responsável!
– Chega! Christian saia da minha casa agora e Helena eu te dou duas horas para pegar suas coisas e ir embora leve seu carro, e o que está no cofre se quiser que eu não te denuncie agora mesmo!
– Pai vai deixa-la ir assim?
Eu estava indignado! Ela tinha que pagar.
– Não há nada que possa ser feito, eu só não quero ver nenhum de vocês dois em minha frente!
– Pai!
– Não Christian, você se envolveu com ela e escondeu isso de mim, vá embora.
Fiquei revoltado com a atitude de meu pai deixar aquela víbora ir assim numa boa e eu ainda fui expulso de lá.
Peguei passei por Bella e peguei em seu braço.
– O que foi?
– Nada vamos embora.
– Christian você está me machucando!
– Vamos e pare de reclamar!
Entramos no carro e voltamos para nosso prédio, mas Bella insistia em perguntar o que acontecera.
– Dá para você calar esta sua boca, por favor, Bella?!
Ela se retraiu e voltou-se para a janela e vi lágrimas em seus olhos não estava com paciência para estes dramas.
Chegamos à garagem Bella demorou até que eu perdi a paciência.
– Saia do carro.
– O que?
– Já me ouviu saia agora!
– Vai sair assim deste jeito?
– Isabella não seja hipócrita em se fazer que se importa comigo, agora levante-se e me deixe em paz!
Ela saiu do carro e mal fechou a porta eu acelerei dei meia volta cantando pneu e saí da garagem.
Não estava certo de que rumo tomar, então somente fui dirigindo, mas acho que meu subconsciente me trouxe aqui.
Estava em frente à casa de Leila.
Tudo era um turbilhão de sentimentos, o que eu estava fazendo? Nem sabia mais quem eu realmente era, minha vida estava de cabeça para baixo, o nome Isabella estava agora tão longe de significar algo grandioso, estava me fazendo mal somente em pensar nela, Helena aquela merda toda, meu pai, Mia, não sabia mais o que seria daqui para frente, eu só sabia que Leila estava em um grau diferente, e mesmo sem significado maior era o que eu necessitava naquele instante.
Peguei meu celular, mas não precisaram de muitos toques as luzes da casa foram acesas e ela abriu a porta, estava de camisola, e atendeu ao telefone, mas já havia visto meu carro.
Desliguei e saí do carro, a vi estar afagando seus braços, pois estava com frio.
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Fui a sua direção, e não disse nada eu somente capturei seus lábios. E empurrei nossos corpos para dentro.
Ela estava linda cheirosa, e seu corpo convidativo eu necessitava liberar.
Ela se afastou foi até a cozinha e voltou. Depois ela pegou em minha mão e me levou para dentro. A casa era simples, mas um estilo moderno, mas eu não fiquei observando, eu deixei Leila me guiar. Ela entrou em seu quarto, abriu um armário de roupas e vi que uma gaveta com chave foi aberta, dentro alguns objetos, não eram os meus, mas vi o que ela queria.
– Então serei seu Dom a partir de agora, ela somente abaixou a cabeça.
Eu não esperava que ela respondesse, é claro. Eu só queria reforçar o ponto de que nós não éramos amantes. Nós não seríamos amantes. Romance não era uma opção.
– Você confia em mim Leila? — Eu necessitava desta confiança.
Fui até a gaveta e peguei uma algema que estava lá, depois a abri.
– Venha aqui.
Ela caminhou em minha direção.
– Muito bom vamos retirar esta sua roupa.
Seu corpo tremia enquanto retirava sua camisola, era vermelha de seda leve, eu podia sentir o cheiro sua pele. Deslizei a sua roupa íntima e a deixei nua por completo.
Eu a algemei. Eu agia devagar, desejando saborear cada minuto. Eu estava diante dela quando tirei a minha camisa e ela me observava com olhos excitados e selvagens.
Voltei para a gaveta. Lá estava um lenço preto.
Eu amarrei o lenço em sua cabeça, cobrindo seus olhos. Sim, assim estava melhor. Passei os olhos em sua forma vulnerável. Ela estava agora completamente à minha mercê. Amarrada, à espera do que eu faria com ela.
Eu estava deixando todas as minhas preocupações naquele instante, tudo que envolveu Helena, eu até pensei em conversar em tentar entender nossa ligação, entender como estávamos tão ligados, mas não, eu necessitava disso agora eu necessitava dela, e de sua submissão.
Para meu deleite um chicote estava ali a minha espera, eu amava este brinquedo, era uma excitação enorme poder tê-lo em minhas mãos.
Com passos suaves, parei atrás de Leila e afastei seus cabelos do pescoço.
– Você gosta de estar vendada? Tem minha permissão para responder minhas perguntas.
– Sim, eu gosto, meus sentidos ficam mais aguçados.
– Isso é bom, muito bom.
Estava sendo o dom, aquele que eu amava ser.
Caminhei até estar de frente para ela.
Eu circulei a ponta do seu seio com o chicote. Ela engasgou com a sensação.
– Gosta de chicotes?
– Sim muito
Eu circulei o seio novamente.
– É um dos meus brinquedos favoritos, deixa eu te mostrar o que eu posso fazer com ele. Como ele pode fazer você se sentir bem.
Sua respiração falhou.
Eu trouxe o chicote para trás e sacudi-o levemente com o meu punho para que ela posasse fortemente sobre o seio.
Bati em seus joelhos levemente.
– Abra suas pernas.
Ela obedeceu imediatamente.
Excelente.
Eu estudei seu rosto.
Eu trouxe o chicote dos joelhos para o seu sexo molhado.
– Já está tão excitada assim, te digo que é uma excelente submissa. - Vi brotar um sorriso em seus lábios ao qual ela tentou reprimir, ela estava feliz em me satisfazer, mas eu deveria mostrar quem é que manda aqui.
Com meu pulso firme, passei rapidamente o chicote contra sua carne inchada e pronta.
Dei uma chicotada em sua intimidade arrancando um suspiro e um gemido.
Mais uma e ela gemeu.
Cheguei à terceira, eu sentia que ela estava extremamente excitada.
– Você deseja que eu pare?
– Mais Eu preciso de mais.
Eu circulei o chicote em torno do seu centro úmido novamente e em seguida, bati contra seu sexo. Ela não conseguiu segurar o grito, puxando contra as correntes.
A reação dela me surpreendeu. Eu nunca teria imaginado que ela reagiria assim. O quanto ela estava gostando.
Eu queria mantê-la nas algemas a noite toda, deixa-la sentir o quanto eu posso ser um dos melhores dons que ela já teve.
– Você parece tão boa acorrentada diante de mim, gemendo e pedindo pelo meu chicote. - Eu bati o chicote novamente contra seu seio. - Seu corpo está pedindo por uma libertação, não está? - O meu estava somente de olhar ela ali a mercê de mim.
– Sim. - Ela gemeu.
Afastei-me e coloquei o chicote de volta na gaveta.
Alguém estava tão sexualmente frustrado quanto eu.
Aquela era a melhor sensação que eu poderia estar tendo.
Say It Right – Nelly Furtado
Tradução
Diga a Coisa Certa
No dia
Na noite
Diga certo
Diga tudo
Ou você tem
Ou não
Ou você fica de pé ou você cai
Quando sua vontade é quebrada
Quando ela escorrega da sua mão
Quando não há tempo para piadas
Há um buraco no plano
Oh, você não significa nada para mim
Não, você não significa nada para mim
Mas você tem o que é preciso para me libertar
Oh, você poderia significar tudo para mim
Eu não posso dizer que não estou perdida e culpada
Eu não posso dizer que não amo a luz e o escuro
Eu não posso dizer que não sei que estou viva
E tudo aquilo que sinto, eu poderia te mostrar
Esta noite, esta noite
Oh, você não significa nada para mim
Não, você não significa nada para mim
Mas você tem o que é preciso para me libertar
Oh, você poderia significar tudo para mim
Das minhas mãos eu poderia te dar
Algo que eu fiz
Da minha boca
eu poderia cantar para você outro verso que eu fiz
Do meu corpo eu poderia te mostrar um lugar
que Deus conhece
Você deveria saber que o espaço é sagrado
Você realmente quer ir?
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