09 junho 2013

CTM- Bônus ESPECIAL Mia e Jake Hyde

CTM Bônus Mia
O dia em que fui falar com Christian na empresa e derrubei café em um desconhecido, foi o dia que tinha tudo para dar errado, mas enfim, neste mesmo dia conheci uma pessoa maravilhosa, Jake Hyde.

– Mia, você viu que filme vai passar hoje no cinema?

Jake perguntou quando eu estava saindo do banheiro de seu apartamento, sim agora eu saía de minha faculdade e ao invés de ir para casa eu inventava algo para mãe e sempre para cá.

– Não vi. Mas sei que você viu. - Falei e me joguei na cama pulando ao seu lado.

– Um de ação muito, mas muito emocionante, vamos?

Olhei para ele bem séria, eu estava somente vestida com uma de suas camisas, então eu me levantei atrás dele, e fui desabotoando os botões.


– Bem... Se... Você acha... Que seria melhor... Do que ficar aqui... - Agarrei seu pescoço, ele estava sentado na beira da cama, lendo a programação do cinema, no jornal, e sem camisa, deixei que ele sentisse que meus seios estavam expostos. - Então posso ir colocar minha roupa.

Dei um beijo em seu pescoço arrancando dele um suspiro, e neste instante levantei em um salto e fui em direção a minhas roupas, quando ele jogou o jornal no chão e me puxou em seu colo.

– Você acha mesmo que vou preferir um filme a este corpo minha pequena?

– Sei lá! Você estava tão empolgado! - Falei e fiz um biquinho.

Ele observou meu corpo, e sorriu.

– Oh minha pequena, assim você me enlouquece.

Eu sabia de nossa diferença de idade, sabia que seria mal visto por muitos, mas eu não me importava, eu estava amando, sim pela primeira vez eu sentia que tinha alguém por quem eu enfrentaria minha mãe.

– E no que exatamente eu te enlouqueço?

Ele puxou meu corpo mais forte me fazendo sentir seu membro, que estava já em ponto de bala.

– Viu meu doce, é assim que você me deixa.

Ele logo capturou meus lábios, eu sentia-me livre ali com ele, era nosso momento.

Jake era um homem já, e seus toques eram mais decididos, do que rapazes, ele era intenso, suas mãos seguiam um ritmo e buscavam locais que eu nem imaginava sentir prazer.

Ele me virou na cama e olhou em meus olhos. Eu estava realizada.

Quando seus lábios estavam percorrendo meu corpo, sentia que o fogo emanava de sua língua que chegando a minha intimidade. Ele traçava locais mais além do que esperado, sentia que a umidade estava forte, eu me arqueava sentindo o prazer que ele me proporcionava.

Senti quando seus dedos me penetravam de leve, mas depois iam mais fundo, segurei forte o lençol enquanto eu o sentia sugar meu clitóris indo exatamente no ponto exato do meu prazer, um orgasmo se aproximava quando ele parou. Voltando com os beijos.

– Por que me torturar assim?

– Por que você muito má comigo, muito mesmo, é uma tentação só por existir.

Ele ia me beijar quando eu o parei.

– O que foi? - Ele perguntou frustrado.

– Você me dá muito prazer e eu nunca retribuí a altura. - Até ali eu não nunca havia feito o que estava prestes a fazer, eu sempre fui mais retraída, no entanto com Jake eu estava aprendendo a me soltar, ele me deixava a vontade e hoje eu queria experimentar algo novo.

Levantei meu corpo mordi meus lábios.

– O que está passando nesta cabecinha pervertida?

– Eu quero... - Continuei mordendo os lábios...

– Diga minha pequena.

– Eu quero fazer o mesmo que você acabou de fazer.

– Você nunca...? - Ele ia dizer, mas parou coçou seus cabelos.

– Não, nunca senti, nem quis chegar a sentir entende?

Ele sorriu.

– Pois eu ganhei o céu com você, olha só faça se sentir que deve.

– Eu quero. - Mordi os lábios e senti que minha boca salivou realmente eu queria sentir.

– Então faça. — Seu sorriso de satisfação estava estampado em seu rosto.

– Me ajuda se eu fizer algo errado?

– Ajudo sim, mas saberá o que fazer.

Eu me posicionei, Jake se deitou achei melhor assim, segurei seu membro em minhas mãos e fui acariciando, era bom estar sentindo ele, observei seu rosto e me arrependi de olhar no instante que peguei seu olhar fixo em mim e senti que corei, pois o sangue de meu corpo teimou em parar ali naquela região.

– Não tenha vergonha pequena, vá sinta-se a vontade.

Ele colocou uma mão embaixo de sua cabeça e ficou me observando, eu senti-me tão sexy.

Arrisquei chegar de leve e sentir o sabor, umedeci meus lábios e coloquei a ponta na boca, o gosto era diferente, mas logo me deu uma luxúria e um calor interno estar fazendo aquilo, que logo eu deixei me levar e quando percebi estava com ele na boca, senti quando Jake ergueu meus cabelos e observava o que eu fazia eu fiz menção em parar achando estar fazendo algo errado.

– Não pare minha pequena, esta ótimo, eu só quero te ver.

Então eu continuei, e arrancando gemidos dele, isso me dava uma sensação de poder e de luxúria, continuei ali, as mãos e a boca em ação.

– Pequena... - Ele soltava em meio a um gemido. - Se não parar agora vou gozar.

Parei e voltei a olhar para ele.

– Fiz algo errado?

– Não puta merda em que boquete, ai desculpa minha pequena, mas saiu.

Ri com isso, Jake era dono de uma boca suja, mas era seu charme, mas sempre eu o corrigia.

Eu somente fui em direção aos seus lábios ele me virou na cama, ficando em cima de mim, ele puxou da cabeceira um pacotinho de camisinha e abriu.

Em seguida estava em minha entrada e sentia quando me invadia

Eu sentia minhas paredes internas o acolhendo e se apertando enquanto ele me penetrava, eu encarei seus olhos e sentimos juntos a chegada de nosso orgasmo. Ele deixou seu corpo pender em cima do meu, eu me sentia realizada.

– Jake

– Sim minha pequena um minuto já me recupero para mais uma rodada.

– Seu bobo. - Dei uma tapa em suas costas. - Não é isso

– Então estou pesado já saio. - Ele ia se levantar quando segurei seu rosto entre as mãos.

– Olha para mim. Jake eu sinto aqui dentro que é verdade, eu te amo.

Eu deveria dizer aquilo? Sei lá, seu olhar ficou negro, e quando achei que um eu te amo ia ser a resposta ele se levantou e foi em direção ao banheiro.

Minha respiração ficou acelerada. Será que era muito cedo para disse isso?

Fiquei ali deitada pensando. Quando eu fui puxar o lençol sobre mim ele abriu a porta do banheiro decidi que necessitava ir, quando passei por ele suas mãos seguraram meu braço e olhou para mim.

– Desculpa reagir assim, mas nunca ouvi isso. - Continuei com meu olhar fixo no dele, vi quando ele suspirou – Mia olhe.

O que aconteceu com ‘’minha pequena’’? Algo estava muito errado, quando meus olhos estavam enchendo de lagrimas ele segurou meu rosto entre as mãos.

– Me perdoe pequena, eu fui pego de surpresa, eu sei que deveria dizer...

– Não se não é o que sente, não diga é pior.

Eu ia me virar quando ele me segurou pela cintura e me deu um beijo, senti que ele era mais cheio de significado do que muitas palavras, eu já estava realizada com isso.

– Meu amor, é claro que eu te amo, muito, mas eu quero isso certo, sabe.

– Sim. – O que ele disse? Neste instante meus lábios formaram um sorriso intenso. - Você realmente disse isso?

– Claro que eu disse! E repito quantas vezes você quiser! Mas tem que ser do jeito certo.

– Tudo bem eu vou arrumar um dia tranquilo e te apresentar aos meus pais. Ai meu pai vai te amar!

Agarrei o pescoço dele.

– E sua mãe?

– Sei lá! Ela é estranha provavelmente vai te odiar, mas ela odeia qualquer um que eu fico.

– E isso importa para você?

– Importa sim, mas não mais que você.

Novamente nos beijamos e mais uma vez paramos na cama.

– Pequena não esqueça seu telefone ele está desligado.

– Deixei assim mesmo, minha mãe deve ter ligado umas mil vezes, mas enfim, eu vou meu amor.

– Sim vai, meu amor.

Saí de lá sabendo que agora eu poderia enfrentar tudo por ele, porque me amava.

POV Jake
Fechei a porta assim que Mia saiu, e suspirei, chutei a primeira coisa que estava no chão.

– Mas que merda eu fiz?

Eu não podia me mostrar fraco diante de minha decisão, mas Mia, cara é Mia, ela entrou na minha vida no acaso e foi a melhor coisa para o plano dar certo, no entanto ela é tão diferente de sua mãe, aliás, ela não tem nada daquela víbora, simpática romântica animada. Ai cara ferrou estou apaixonado de verdade.

Não eu não posso! Eu brigava mentalmente comigo mesmo.

Voltei ao banheiro e lavei o rosto, eu não sei onde isso vai dar, mas só sei que não quero mais machuca-la, mas quando ela souber a verdade vai ser tarde.

Na hora que Mia disse que me amava, foi algo estranho que ocorreu em mim, naquele instante eu só queria era retribuir. Era dizer que sim eu a amava, mas fui um idiota covarde e inútil tive que correr ao banheiro, lavei o rosto e encarei meu reflexo, naquela hora eu só via o homem feliz que estava sendo em tão poucos dias. Mia me levou ao céu com sua ingenuidade e alegria, ela emanava por seus poros a sua alegria contagiante.

A noite ao me deitar, a mente rodava em tudo, na hora que ela me disse que me amava eu só pensei em como eu estava certo com a vingança que nem me dei conta dos sentimentos que poderiam estar envolvidos, Mia se apaixonou por mim, e quando me dei conta de que eu estava apaixonado por ela isso me assustou.

Eu rolava na cama, decidido que eu deveria acabar com tudo enquanto era tempo, mas eu não conseguiria me afastar mais dela, e agora eu poderia enfrentar de verdade a luta por ela, não só pela vingança e sim por Mia.

Meu telefone apitou e uma mensagem estava no visor:

“Jake, Plano completo, estou em casa saí com Grey, só me venha, por favor, depois das dez da manhã eu necessito de um bom sono.” Leila.

Olhei no relógio e a madrugada já estava longe, e sim ela realmente teve seu encontro, deixei meus pés caírem ao lado da cama e sentei, cocei meus cabelos, e uma dúvida me assolava. Leila queria a vingança, mas a que preço? Meu Deus o que fiz a minha irmã? O que fiz a mim?

Mas a lembrança da morte de meu pai me assombrava e saber que aquela maldita foi a responsável me assolava.

Mia. Ela não saia de minha mente, sua doçura. Céus o que eu fiz? Ela não merece um infeliz desgraçado como eu, uma vida desfeita uma vingança que hoje é meu único objetivo, mas enfim, não é mais, agora parte de mim quer a felicidade ao lado dela, sim e sei que sua felicidade não está ao meu lado.

Que merda Jake que frutinha você virou! Que fica aí se lamentando por uma pirralha, não minha pequena, minha doce pequena, ao mesmo tempo em que eu a quero e quero que de certo mesmo depois desta merda um pingo de esperança me assola que ela possa me entender e me apoiar e estar ao meu lado depois de tudo , ao mesmo tempo eu quero que ela me odeie por saber que eu não posso lhe dar a felicidade que ela merece.

(***)

Pegar no sono foi quase impossível, e as poucas pestanejadas que eu dava eu sonhava com minha pequena, eu não podia demonstrar minha fraqueza para minha irmã, ela queria ser forte por mim, eu queria somente ser forte por ela.

Depois de todo o esquema arrumado, as câmeras estavam a cargo de Edward eu parti para meu apartamento, Mia estaria lá novamente com a ideia de que hoje eu iria conhecer seus pais.

Muitos medos passavam por mim, o de saber que estava próximo de estar cara a cara com um deles, uma das pessoas que mais me fez mal nesta vida, e outro medo era de tudo isso por fim naquilo que estava se tornando importante para mim.

Ao chegar à frente o meu prédio estava ela, munida de sacolas eu fui rapidamente ajuda-la.

– Minha pequena calma o que é isso?

– Nada de mais, são só coisas para você se arrumar.

– Eu? E tudo isso?

– Ai, calma é só que eu não sei exatamente que cor de terno ou gravata combina com você, então vamos a um desfile.

Entrei na gargalhada.

– Desfile? - Falei levantando uma sobrancelha e a encarando.

– Ué, só desfilar para mim, sei que não iria a uma loja.

– Mas você comprou tudo isso? Não pode eu...

– Calma seu bobo, eu trouxe para provar e aí o que você não ficar eu devolvo, e deixei para pagar depois, você pode me dar o dinheiro. Sei que homens não gostam que gastemos com vocês, agora vamos.

Subimos e ao entrar no apartamento para deixar as sacolas, eu sabia que meu coração traidor a queria mais que tudo, independente da situação.

Eu a puxei para um beijo.

– Jake, calma! Nós temos trabalho a fazer, depois sou toda sua.

– Todinha minha.

Ao abrir uma sacola me deparei com um vestido.

– Isso é meu? - Arregalei os olhos me divertindo.

– Não seu bobo, é meu, eu vou sair daqui pronta para a festa, agora vamos ver o qual terno e gravata ficam melhor, e rápido.

– Sim senhora.

Depois de um desfile cansativo, eu fiquei com o terno cinza, e uma gravata azul.

Foi quando ela começou a tirar a minha gravata.

– Bem vamos tomar um banho para nos arrumarmos.

Mal ela retirou, eu arranquei o resto do que estava vestindo, e a peguei no colo.

– Ai Jake me põe no chão!

– Não, você me fez desfilar igual a um bobo, eu vou te dar uma lição.

– Não!

Corri com ela em meus braços até o chuveiro e o primeiro jato frio eu o deixei cair sobre ela.

–Não Jake seu malvado.

Assim que a água foi ficando quente me juntei a ela, e a sua camiseta estava colada em seu corpo, ela era linda, pequena perfeita, seus olhos seus sorriso.

– Eu te amo minha pequena.

Vi seus olhos brilharem ao ouvir as palavras e sei que podia machucá-la, mas sabia que era a verdade.

Suspendi Mia na parede e ali, eu tinha em meus braços em meu alcance, minha pequena.

(***)

– Jake, me ajude a colocar este colar.

Ela saiu de meu quarto, estava linda. O vestido era um detalhe perante a beleza dela, seus cabelos suspensos em um coque, a maquiagem deixava um ar de mais velha, mas mesmo assim não retirava sua beleza.

Seus lábios, seus olhos, seu rosto, e meus olhos desceram por todo seu corpo, era perfeita minha pequena.

Enganchei em seu braço e eu me sentia o mais prepotente dos homens com aquela mulher ao meu lado.

Mas o frio em minha barriga estava cada vez maior.

Descemos, a casa era ostentosa observei a movimentação, logo vi Christian que descia do carro e ajudava Bella sua esposa a descer, ai o que Edward não daria par estar aqui, ela realmente era uma linda mulher, mas minha pequena era muito mais linda.

– Vamos meu amor, eu quero que conheça meu pai.

Entramos na casa e Mia foi me direcionando até que Christian estava em nossa frente.

–Mia, senhor Heyde.

– Olha meu irmão se me der licença eu devo ir falar com papai antes que aquele povo o monopolize.

– Calma irmãzinha. - Ele afagou a bochecha dela, e logo a deu um beijo. - Vai apresentá-lo ao papai?

– Sim.

Ele me olhou e sorriu.

– Boa sorte, meu pai é uma pessoa maravilhosa Jake, já posso o chamar assim já que estará entrando para a família.

– Sim claro.

– Então eu só desejo muita sorte com Helena.

– A mamãe vai ter que aceita-lo Christian, ela não faria isso.

– Mia, não sonhe tão alto, mas creio que tem meu apoio, olha senhor Hyde, eu vi um brilho em minha irmã que não via há muito tempo, e se tudo for por sua causa, eu não tenho objeção e apoio.

– Obrigado Christian, posso te chamar assim?

– Sim.

– Ai meu irmão que feliz que estou. - Mia com sua alegria pulou no pescoço de Christian. Vê-los ali era algo tão natural uma família, era impossível não ponderar nos aspectos desta vingança.

Eu entrei na casa acompanhado por Mia, e logo avistei Carrike, ele se virou e me encarou, mas logo sorriu ao ver Mia.

– Filha!

– Papai, feliz aniversário.

– Muito obrigado meu anjo, e este rapaz é o que me falou?

Ele se voltou para mim e mantinha o sorriso, sem mentiras sem falsidade ele somente estava sorrindo.

– Sim pai este é Jake Hyde.

– Prazer meu jovem.

– O prazer é meu, e parabéns.

— Meu jovem eu sei que hoje não teremos tempo de conversar muito, espero que venha mais a nossa casa, eu só tenho que lhe dizer que se espera minha aprovação não se preocupe com isso, eu aprovo qualquer um que respeitar e fazer a minha pequena feliz.

Neste instante ri om o apelido que eu mesmo chamava Mia, ela sorriu também, mas me deu um breve olhar de advertência.

Logo chamaram ele para longe, mas ainda o frio na barriga estava, eu já tinha aprovação dele, mas Helena seria complicado assim que me visse ela saberia quem eu era.

Meus medos foram aumentando à medida que a festa corria e não a via, mas todos estavam se posicionando nas mesas, sentamo-nos à mesa principal, e assim que me virei vi Christian e Bella sentarem ao nosso lado, e logo ela chegou mil coisas me passaram pela cabeça e se eu estivesse somente focado na vingança eu não estaria tão nervoso, mas agora eu tinha outro objetivo, Não magoar Mia.

Ela sentou-se e me olhou.

– Vejo que temos uma nova companhia em nossa mesa de família querida Mia.

– Mamãe este é Jake Hyde.

Bingo a reação dela foi instantânea ela me encarou e seu olhar passou de dúvida a descrença e instantes a raiva.

– Prazer senhora Grey.

Ela me encarou

– Faremos as apresentações melhores depois, podemos nos falar na biblioteca.

– Mamãe, por favor, será que você pode ser mais educada?

– Mas eu estou sendo minha querida, mas é que agora é a hora dos discursos.

Todos ficaram quietos assim que os discursos começaram e na hora do discurso de Christian uma bomba, ele aproveita e anuncia que sua esposa está gravida e ele vai ser pai.

Assim que os discursos terminaram Mia fora falar com uma de suas amigas, e eu tratei de ligar para Edward quando desliguei a ligação Helena me pegou pelo braço.

– Biblioteca agora.

Ela foi à frente e eu a segui.

Ela abriu a porta e entramos. O som da música e das conversas foi abafado assim que ela fechou a porta.

– O que pensa que está fazendo aqui e com minha filha seu moleque insolente?

– Veja como fala comigo, eu não sou mais um moleque!

– Não é, mas ainda é um estúpido filho de presidiário, e não pode se quer pensar que terá algo com minha filha.

– Ah senhora pensa que é assim veja o que ela quer.

– Você é um medíocre, quanto quer? Em me diga o quanto quer para deixar minha filha em paz se é dinheiro eu lhe dou!

– Não quero seu dinheiro ridículo, que, aliás, você o tem à custa de meu pai, o qual apodreceu na cadeia por sua causa.

– Ora seu moleque! - Ela levantou a mão para mim, mas eu fui mais rápido e segurei-a.

– Não mais! Você nunca mais vai encostar suas mãos sujas em mim, e juro sua vidinha de rainha esta por um fio.

– Você não passa de um moleque o que pode fazer contra mim?

– Muita coisa, veja bem primeiramente expor a víbora pedófila que você é!

– Nunca fiz nada que você não quisesse.

– Eu era um menino!

– Um menino que gostava dos joguinhos.

– E meu pai?

– Seu pai foi um inútil ele serviu para meus planos, mas ele queria mais, eu não podia arriscar tudo.

– Tudo o que? Diga com todas as letras meu pai era uma marionete como eu, como até Carrike é agora e como Christian deve ter sido.

– Christian era um moleque igual a você e sabe a diferença eu o terminei de criá-lo e hoje é um homem a altura e você é como seu pai um nada, e jamais vai ficar com minha filha.

– Já fiquei e já fiz.

– Não me diga seu insolente que levou a minha filha a este...

– Não eu não iria tão baixo como você, Mia não merece a mãe que tem!

– Eu sou esperta a diferença minha e de seu pai, eu soube estar aqui ele somente se envolveu com aquela vadia da esposa do Carrike e depois nem teve coragem de mata-la fui eu que tive que ir atrás de gente para o serviço se envolveu patético sentimentos só atrapalham os planos.

Neste instante Christian e Carrike entraram pela porta da biblioteca.

– O que está acontecendo?

Foi aí que vi a oportunidade eu não podia adiar, estava com tudo em mãos para a primeira parte do plano.

– Somente isso.

Levantei o gravador que eu tinha no bolso, e a gravação dessa discussão fora solta.

Neste instante os olhos de todas se estreitaram, e se voltaram a Helena.

No entanto ao fim da gravação eu vi na porta ela, Mia, estava com os olhos cheios de lagrimas ela ouvira tudo que eu acabara de soltar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário