01 julho 2013

CTM- Capítulo 40- Cada um tem aquilo que merece

CTM Cap 40

Cada um tem aquilo que merece

POV Cristian

O que se define um amor? Uma paixão? Um fetiche? Ou um estilo de vida?

Há uma variedade de concepções em várias culturas. Não consigo definir o que realmente é amor hoje depois de tudo que passei em minha juventude, depois me tornei um dos maiores empresários, e sempre dominei tudo, minhas relações comerciais e minhas relações pessoais.

No entanto, esse controle ao qual era parte de mim, era minha essência, eu havia abandonado em partes assim que coloquei em meu foco, ela “Isabella Swan”, lembrar-me de seu nome de solteira não era mais um martírio, depois de ir ao advogado e assinar os últimos papeis, que deixaria ela livre, sim livre, pois percebi uma coisa Isabella não nascera para ser uma submissa, e eu necessitava de uma.


Como dois e dois são quatro, eu sou um homem dominante, eu necessito deste controle em minha vida, o que me restava era saber separar isso e priorizar situações as quais eu me via.

Estava arrumando minha gravata, quando Leila saiu de nosso banheiro da suíte, “Nosso” isso eu disse nosso, pois ali naquele ambiente eu aprendi que eu tinha uma mulher uma companheira.

Leila se aproximou de mim, sorriu e me ajudou com o nó.

– Eu já comprei o presente de Anabelle, estarei lá embaixo esperando.

Ela estava linda, acabou de se maquiar, estava com um vestido na altura de sua coxa, cor vinho, drapeado, sua silhueta era impressionante.

– Vou logo depois só vou terminar de colocar meus sapatos.

– Homens dizem que as mulheres que demoram, você Christian demora demais.

Sorri para ela, que se virou e saiu. Leila acabou ficando bem mais que os fins de semana.

No início mesmo depois daquela viagem que foi interrompida pelo e-mail de meu pai avisando do sequestro de Mia e Bella, eu ainda a tive como uma submissa. Eram visitas aos fins de semana as quais ela somente estava a meu dispor para meu total prazer, Leila era uma ótima, digo melhor uma excelente submissa.

Mas eu acabara de sair de outra vida que tentei conhecer e meu coração agora não se contentava mais somente com a atenção do mundo do BSDM, ele era essencial, mas não prioridade agora.

A convivência com Leila foi se aprimorando, e hoje ela está vivendo comigo, não estamos casados, não estou preparado ainda para isso, acho que desta vez vou deixar as coisas fluírem.

Leila entendia isso e aceitava.

Desci as escadas e a encontrei dando algumas ordens a cozinheira sobre nosso jantar, já que hoje era sexta feira e a cozinheira pegava folga, e a casa ficava a cargo dela somente.

Leila seria a minha submissa, era um acordo que estava muito bem dando certo, nos dias normais, éramos somente um casal normal, mas havia nossos dias especiais aqueles que nos entregávamos a nossa paixão.

– Vamos. - dei meu braço para ela se enroscar nele.

Saímos seguindo a nossa primeira parada, a maternidade.

– Leila suba somente você, eu não acho uma boa ideia...

– Não Christian, vamos, ou ainda sente algo por ela?

Essa era um pergunta difícil, o que eu sentia por Bella? Primeiro definitivamente não era amor da forma que eu achava, sim eu admirava a sua garra e força, ela era determinada e mesmo depois de tudo ela permaneceu forte, eu poderia sentir um carinho, sim por muitos momentos bons que passamos, e ela sempre seria a primeira mulher que acordou um Christian diferente, isso me abriu para o mundo e me abriu para poder hoje estar aprendendo a amar da verdadeira forma.

– Leila, claro que sinto, e você sabe que eu me sinto mal por ter feito tantas coisas a ela...

– Então mais um motivo, Christian Bella está lá feliz com a filha, nós estamos felizes, eu gosto dela e de Edward, vamos.

– Tudo bem, mas se ele for me bater eu vou revidar.

– Não vai não, eles estão em um hospital.

Subimos, o meu coração palpitava, ao chegar à porta do quarto, a cena era linda, de verdade, parecia um quadro perfeito, Edward estava ao lado de Bella, que segurava a pequena criança em seus braços, nunca me vi pai, e ali vendo aquela cena eu podia ter certeza, eu não ficaria bem naquele quadro.

– Entre Christian e Leila.

Bella sorriu para nós, vi que Edward semicerrou os olhos, mas eu fui cordial.

– Edward. - estendi a mãos em comprimento.

Ele retribuiu.

– Christian.

– Bella, que menina fofa e linda! - Mulheres o que elas tem com bebês, não podem vê-los que já ficam muito melosas.

– Quer pegar? - Bella esticou a Leila que pegou prontamente a criança.

– Bella eu não acho uma boa ideia...

– Edward pare de ser idiota e ciumento ela não vai morder ela só vai pegar. - Bella falava para Edward que parecia desconfortável com o bebê no colo de alguém que não fosse Bella.

– Se bem que dá uma vontade de morder essas bochechas. – Leila falou sorrindo, mas logo olhou para Edward. - não que eu vá morder.

– Como vão? - a pergunta foi no plural, mas Bella olhou diretamente para mim.

– Bem, estamos indo assinar os papeis seremos testemunhas do casamento de Mia.

– Nós também, eu serei dama de honra se emagrecer até lá.

– Eu serei padrinho do Jake. - Edward falou pigarreando.

– Christian que ótimo! Todos nós estaremos no casamento deles.

Depois da visita ficou claro no meu íntimo que eu não me daria bem naquela vida, e que não era meu mundo.

– Vamos ao cartório?

– Não, o advogado leva tudo para nós na casa do meu pai.

– Eu vou à casa do seu pai?

– Porque o espanto? Já fomos a tantos jantares lá!

– Sim, mas eram jantares mais gente, isso é algo pessoal entre família.

– Leila, você é parte de mim, e subsequente parte de minha família, não é o fato de não estarmos casados que vai influenciar.

Vi seus olhos manejarem e ela sorriu aquele sorriso era lindo, e me encantava.

Amor, sim, talvez eu estivesse aprendendo o que ele realmente significava.


(***)

Chegamos ao nosso apartamento Leila se demorou na porta.

– Vamos.

Assim que ela colocou o pé para dentro de casa.

– Agora eu entro como sua submissa.

Ela me olhou e abaixou a cabeça, eu sorri, sim eu gostava, não eu amava aquilo.

– Quero você na sala de Jogos ajoelhada e nua, eu já subo.

Servi-me de uma bebida pensando em quão fodido de sorte eu era, rico poderoso um império em minhas mãos e lá em cima eu tinha a melhor das submissas, aquela que era somente minha como eu desejei um dia, e aquela sabia seu lugar, ela sabia seu lugar em minha vida, em meu coração e em minha cama.

(***)

Entrei na sala de jogos, ela estava lá, ajoelhada na almofada em seu canto e de cabeça baixa.

(***)

Leila você se lembra da sua palavra de segurança?

– Sim senhor. - Ela respondeu sem ao menos levantar seu olhar. - Me lembro das palavras de segurança.

– Isso é muito bom.

Abri a gaveta da cômoda, e lá estava meu presente que reservara a ela, uma caixa de veludo, da Tiffany, vi quando Leila levantou seu olhar e visualizou o que eu estava fazendo.

– Leila está pronta para esse passo?

– Sim Senhor. -Ela levantou seus olhos e fixou na pequena pulseira de brilhantes que estava pegando em minhas mãos.

Um símbolo, sim, eu não o usei esse símbolo com Bella, um dos meus erros, mas com Leila eu era sempre o dom.

Caminhei até ela, seus olhos ainda se mantinham em minhas mãos.

– Me dê seu pulso direito.

– Sim senhor. — Mas seus olhos ainda estavam na pulseira.

– Minha. Entende o que isso significa?

– Claro... quero dizer sim senhor.

– Vou colocá-la em você toda sexta-feira, às oito da noite. – assim como já estava em nosso acordo. - E pelo domingo à noite no mesmo horário eu a retiro.

– Fique em pé Leila.

Assim ela o fez, ela estava ali, em minha frente, quase nua somente sua calcinha e seu salto alto e por último e não menos importante o bracelete que eu coloquei em seu pulso, era como se fosse uma algema imaginária, meu símbolo, aquilo representava o meu domínio.


Ela levantou-se, obedecendo, meu sentimento de possessão dominou meu interior, dizem que beijos viciam e eu mesmo sendo um dom, eu não me privaria mais deste meu desejo, dessa luxúria.

Peguei seu queixo em minha mão e a puxei para mim, esmaguei seus lábios. Mostrei ali quem mandava, não que ela não soubesse, mas ela deveria sempre se lembrar. Prontamente Leila correspondeu, não como nos beijamos no dia a dia, mas ela permanecia imóvel em minha frente e somente correspondia ao que eu estimulava.

Interrompi o beijo olhei para ela.

– Fique de joelhos novamente.

Ela o fez, e vi o momento em que ela lambeu seus lábios, e mordeu o inferior.

– Me satisfaça com sua boca.

Fechei os olhos, ela abriu o zíper da minha calça. Em nossos dias juntos durante a semana, ela me dava sexo oral, eu sentia que era prazeroso para ela, mas ali de joelhos, em submissão era o meu prazer que ela queria satisfazer.

Segurei-a pelos cabelos, e eu forçava meu membro em sua boca mostrando quem era o dominante a todo instante, ela nunca esquecia, mas era bom lembrar.

Ela me pertencia, minha submissa, seu corpo, sua boca eram todos para meu prazer, para eu usar da forma que eu desejasse.

Leila fora um presente que recebi, perfeita linda, compreensiva, uma mulher incrível, e uma submissa completa.

Eu forçava entrando e saindo de dentro da sua boca. Ela corria sua língua por meu membro, chupava profundamente e dava uma atenção especial a glande.

– Mas que porra de boca gostosa! — eu continuei agarrando seus cabelos indo e vindo profundamente, sentia que a ponta de meu membro tocava quase sua garganta e isso era tão bom, foi quando ela sentiu que estava próximo a explodir, ela agarrou minhas pernas buscando equilíbrio, esperando somente que eu a preenchesse os lábios com meu líquido.

Foi quando empurrei profundamente , e gemi, enchendo ela de todo líquido que vinha em explosão.

Como ela foi magnífica, minha respiração estava ofegante, eu estava de pernas trêmulas, o orgasmo foi intenso a ponto de me fazer sentir-me fraco.

Retirei meu membro de seus lábios, e frouxei meu aperto em seus cabelos, e os deixei caírem sobre suas costas, passei minhas mãos sobre sua testa ela estava suada, somente em me chupar, mas aquilo foi a porra de uma chupada, pois foi além de minhas expectativas.

Vesti minha calça. Puxei seu queixo para que ela pudesse olhar para mim.

– Essa noite Leila, eu vou trabalhar duro, vamos testar seus limites, até a borda, e você não irá gozar até ter minha permissão, e vou além do que estou indo, muito mais rigoroso, você está me entendendo Leila?

Ela me encarou, e mesmo tentando disfarçar eu percebi certa luxúria em seu olhar.

Com um brilho além do normal, com um ar de agradecimento pelo que viria a seguir, ela me encarou.

– Sim, Mestre!

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