16 maio 2013

CTM- Capítulo 30- Meu Mundo é Dominar


* ATENÇÃO: A Fic já contém este aviso, mas vamos avisar novamente: Capítulo contém cenas BSDM


Meu mundo é Dominar


POV Christian

Leila estava lá, linda e seu lenço no pescoço da cor vermelha, indicando que era uma submissa, meu interior se animou, no entanto eu sabia que era perigoso demais o envolvimento com alguém conhecido, mas aqui tinha uma regra, o que começava aqui permanecia aqui neste mundo.

Observei seu comportamento, era realmente submisso, no escritório, deixou isso bem claro, imagens dela ajoelhada em minha frente, vieram com força total.

Eu a desejei assim que fiz as comparações com Bella, ainda não tinha dominado Bella morena, e isso estava me frustrando, eu poderia descarregar esta frusrtação, sim seria somente algo que iria fazer para me satisfazer.


Enquanto pensava muito, um dos cavalheiros estava se aproximando dela, sua gravata azul, ele era um Dom, e não poderia permitir, quase corri em sua direção e peguei-a pelo braço girando-a para a janela.

Percebi o olhar de frustação do outro dom, que entendeu que aquela já tinha dono, e a me ver sabia que eu não dividia minhas submissas.

– Senhor Grey? – Ela me encarou por baixo de seus cílios longos, pude ver seus olhos, e sua submissão que emanava, eu não era um Dom há muito tempo, eu necessitava disso, era como uma droga, e eu estava ali com ela em minhas mãos a tentação de novamente ter um chicote em mãos, a imagem mais linda de uma mulher ali a minha mercê.

– Senhorita Heyde.

Ela engoliu em seco e continuava a me encarar.

– Deve me agradecer.

– Porque posso perguntar ao senhor?

– Te salvei do mais nojento dom desta comunidade, já ouvi boatos que as submissas o evitam.

– Muito obrigada, se é assim. - Vi um leve sorriso brotando em seus lábios, e ela novamente me encarava com seus olhos por baixo de seus cílios.

Porra como vou resistir se a tentação está ao alcance de minhas mãos?!

Lembrei que em meu porta-malas ainda tinha uma antiga maleta de teste, sim, há um tempo eu costumava fazer testes com as submissas uma noite em um motel depois elas passavam a ser minhas e eu as recepcionava em minha casa, mas meus advogados resolvera que eu não deveria tocar de certa forma em uma mulher antes do maldito contrato.

Quando Bella estava sumida a coloquei no carro, pois o enlouquecimento já me dominava, e a deixei ali, para um dia que minha decisão me levasse a isto, este momento ao qual estou agora.

Ela queria um Dom, eu queria uma submissa, somente para me livrar desta frustração em que estou nesta minha vida de merda.

E foi assim que paramos agora em um quarto de hotel.

Era de se esperar, realmente que ela estivesse nervosa. Eu poderia dizer agora que eu estou olhando plenamente para ela, como ela estava nervosa. Sua cabeça estava baixa, mas um fraco tremor percorreu seu corpo. Eu queria ir até lá e tocá-la, tranquilizá-la de que eu nunca iria machucá-la.

Eu ainda lembrava como ser um Dom. E um bom Dom! A minha maleta estava aberta em cima da cama do hotel o qual viemos, ela estava em pé no meio do quarto. E céus como sabia se portar eu sentia falta disso! Como um alimento raro ao qual fica tempos sem provar e agora estava ali em minha frente o banquete servido.

Uma sub se lembrava da sua posição e responsabilidade dando sexo oral. Elas estavam de joelhos aos meus pés, sendo utilizadas para o meu prazer. E assim que poderia usá-las da maneira que eu quisesse o que era uma responsabilidade muito grande.

Então a pedi:

– Leila, pode retirar suas roupas e mantenha somente a lingerie.

Droga que merda! Eu ainda estava da forma que Bella me educou nestes anos, mesmo eu sendo um Dom, ela me fez pedir muitas vezes e não mandar. E eu deveria mandar.

Mesmo assim ela fez. Eu me concentrei para meus desejos serem ordens e não pedidos.

Seu corpo era lindo, concentrei minha mente em o que estava fazendo, e sim meu espirito dominante estava novamente em mim, uma água se formou em minha boca observando que eu teria sim alguém a minha mercê, sim depois de anos, eu podia amar Bella desta forma doentia que me corroía, mas eu tinha meus desejos aos quais estavam reprimidos.

Ela retirou a roupa e se ajoelhou no tapete, dei uma breve volta observando a posição, eu me sentia poderoso. Foda-se, este é meu mundo ao qual eu conheço, ao qual eu sou o Dom.

– Tire a lingerie e coloque-a no chão.

Ela tremia ligeiramente enquanto meus dedos tocavam a sua pele, ao abrir o fecho do sutiã. Ela estava nervosa, mas seus mamilos estavam rígidos e seus lábios ligeiramente entreabertos. Ela também estava excitada.

– Olhe para mim. - Ordenei agora sim o tom certo saiu. Quando seus olhos encontraram os meus e foda-se, sim ela estava tão excitada quanto eu, eu tirei meu cinto. Eu cheguei mais perto dela. Eu a bati com o meu cinto e ele pousou em sua coxa, muito de leve.

– Minha maneira de castiga-la será esta, meu cinto.

Ela somente balançou a cabeça concordando, eu não havia lhe dado permissão de falar, isso era o céu sim novamente alguém que sabia das regras, que era submetida por conta própria.

Eu estava de pé diante dela e desabotoei minhas calças, deslizando-as junto com minha boxer. Minha ereção saltou livre. Eu realmente estava tão excitado como não ficava há tempos.

– De joelhos.

Eu esperei, sabendo para onde ela estava olhando. E isso era bom. Ela precisava ver o meu potencial.

– Eu quero que me chupe, e me chupe muito bem.

Eu estava a sua frente, ela hesitou um pouco, vi quando umedeceu os lábios com a língua, aquilo me levou a loucura.

Ela se inclinou para frente e deslizou pelos seus lábios todo meu membro. Sua boca era quente e molhada e eu me senti crescer ainda mais. Porra aquilo era muito bom. Eu empurrei até o fundo da sua garanta. Senti quando ela hesitava então gritei.

– Se você não consegue tê-lo em sua boca, acaba aqui.

Empurrei ainda mais, e ela agora liberava sua boca e eu estocava sem dó, sim fodendo sua boca. A visão que eu tinha era Leila, de joelhos e meu membro entre seus lábios, aquilo me levou ao delírio, eu sabia que toda esta minha frustração estava acumulada, e poderia não durar muito assim, com um simples boquete, eu já estava quase explodindo.

– Eu sou duro e rápido, e hoje eu quero ir até meu limite.

Sim o meu, pois como uma submissa ela teria que aguentar o meu limite. Segurei seus cabelos e fodendo ainda mais àquela boca. Ela agora se firmou em minhas pernas, e que porra eu queria muito sentir seu limite, e empurrava sua cabeça com minhas mãos.

Eu sabia que estava perto. Eu diminuí um pouco o ritmo, queria sentir mais e mais a sensação da sua boca em mim, não querendo desistir ainda.

Ela me chupou com mais vontade e eu sabia que não poderia mais adiar por muito tempo.

– Eu vou gozar e você vai engolir tudo.

Eu gozei, em jatos longos, ela engoliu tudo, sem perder uma gota.

Gozei e não a ordenei que se levantasse simplesmente ergui minha calça, e fui até o frigobar peguei uma bebida, tomei, peguei a água mineral gelada virei em um copo, e a levei.

– Tome, e depois quero você na cama.

Fiquei contente que ela fechou seus olhos. Eu queria alguns momentos para observá-la despercebida. Eu comecei pela sua boca, a forma como seus eram lábios. Meu olhar continuou viajando, contornando pelo pescoço longo e delicado. Seus seios eram do tamanho perfeito. Os mamilos eram de um rosa escuro e estavam rígidos, evidenciando sua excitação óbvia.

Cerrei os punhos e meus olhos viajaram mais abaixo, ao longo da pele. Meus olhos pararam a sua intimidade já estava molhada. Ela ficou molhada de me dar prazer, uma submissa nata, meu membro já começava a dar sinal de vida, tomei mais um gole deixei o copo ao lado da cama.

Peguei minha maleta abri e observei minhas opções, resolvi que a privaria de alguns sentidos, peguei a mordaça esférica e fui a sua direção.

IMAGEM: MORDAÇA ESFÉRICA

– Levante sua cabeça.

Ela me obedeceu, e eu coloquei a mordaça.

– Linda, agora espere, que você será privada de mais sentidos.

Voltei a minha maleta e peguei uma algema de braço feita de couro, e novamente fui a sua direção.

IMAGEM: ALGEMA DE BRAÇO

Depois de prender seus braços para trás eu a vendei, e a deixei ali deitada daquela forma.

Podia ver sua frustação, sim ela queria mais, eu havia gozado ela não, mas eu estava a privando disso, eu estava em meu dia eu queria sentir prazer, eu merecia.

Bebi novamente me deliciando com aquela posição sim totalmente submissa a mim, era a visão perfeita, algemada com suas mãos para trás, vendada e amordaçada.

Quando minha ereção já se mostrava preparada novamente fui até ela, e comecei a tocar seu corpo, a deixar sentir um pouco, seus seios eles estavam entre meus dedos, que apertavam seus mamilos e com uma força um pouco maior, ela gemeu, mesmo sem poder sair muito som eu percebi que ela queria se liberar.

– Eu ainda quero que se segure Leila. - Apertei mais seus bicos, pude ver mesmo com a venda que um pouco fez uma lagrima escorrer em seus olhos.

– Você esta sem falar, mas balance a cabeça se sim eu continuo ou não. - Não se podia usar a palavra de segurança daquela forma, mas ela poderia se comunicar.

Ele parou por um tempo, e logo fez que sim, então eu poderia continuar.

Mas não apertei mais aquela região sensível de seus bicos, minha boca salivou então eu coloquei meus lábios nos seios e massageei para acalmar a região, ela agora estava visivelmente mais relaxada, eu então ajudei e conduzi até ela ficar de costas e deitada na cama, ergui seu quadril, ela estava totalmente a mercê de mim.

Por mais que meus lábios quisessem prová-la eu aumentei a tortura, peguei meus dedos, e a coloquei em sua intimidade, ela estava molhada, então a toquei, friccionei um pouco de força em seu clitóris, ela estava mais molhada, escorria entre suas pernas, então sem aviso eu introduzi de uma só vez dois dedos.

Porra que apertada, para uma submissa estava muito apertada, geralmente alguns dons usam tantos objetos que não se vê muita resistência em suas intimidades, mas ela tinha um aperto natural, imaginei meu membro estocando ela, mas ainda queria sentir a tortura.

Estocava com força os dedos, e quando sentia sua intimidade se contrair quase chegar ao orgasmo eu parei.

Ela estava ofegante, queria mais eu sabia, mas se manteve naquela posição, eu já não aguentava mais, então a peguei com firmeza, e a puxei até o pé da cama, ela estava com metade do corpo deitado de bruços na cama, e suas pernas para fora, deixando-a de joelhos, então eu retirei meu membro para fora novamente.

Eu peguei o liquido dela e suguei de meus dedos, e sim era doce, eu desejava sentir, mas queria muito satisfazê-la, ela me proporcionou a realização de minha frustação.

Então cheguei nela e segurei firme sua bunda e entrei nela de uma só vez, senti seu corpo estremecer ela estava perto, intensifiquei, eu iria demorar mais agora, depois de já ter gozado uma vez.

Sentia seus membros moles.

Então com uma mão eu soltei sua venda, e a mordaça a liberando, senti o alívio nela, mas não parei de estocar forte, sentia seu corpo se contrair, ela estava perto sim, mas eu não.

Então do nada me retirei de dentro dela e a ergui.

– Fique de pé.

O olhar cansado, mas ainda não satisfeito estava em seu rosto, e por uma fração de segundos, eu vi uma diferença nela, estávamos os dois com a respiração ofegante quando ela viu que estava me encarando que era errado isso, abaixou seus olhar, mas eu segurei seu rosto, mantendo seus olhos nos meus.

– Vou te soltar.

A virei e soltei as algemas, libertando-a e a virando novamente para mim. Algo em seu olhar, alguma coisa me despertou outro desejo, ao qual eu sempre evitei com as submissas, mas desde que encontrei Bella ela mudara muito minha forma de ver o prazer, e algumas além dos jogos faltavam, então sem mais eu agarrei seus cabelos e a beijei.

Sim senti o gosto de seus lábios eram doces e delicados, mas eu estava sendo bruto, sim eu queria extravasar a minha frustação em todos os sentidos, deixei seus lábios somente para encarar seus olhos e lhe dizer:

– Pode usar suas mãos eu as libertei. - E voltei a seus lábios, e suas mãos agora envolviam meu pescoço, senti seu toque, estava indo ao céu e voltando.

Então sem esperar eu a direcionei a cama, e que se foda minhas antigas regras que se foda o que já fiz com antigas submissas hoje eu queria me liberar e esta era a oportunidade.

Meus lábios agora voltaram a percorrer seu corpo, e logo a invadi com meu membro novamente, mas ali de frente sem deixar seus lábios, até sentir seu corpo arquear e nós dois nos liberarmos.

Eu sabia que era errado, eu sabia que sair das regras gerais, mas estava ali deitado na cama do hotel, e Leila estava em meu ombro dormindo, tentei colocar minha mente no lugar, olhei que as horas já se iam pela madrugada, mas minha esposa talvez nem sequer sentisse minha falta.

Quando a acordei dizendo que eu teria de ir, ela me olhou sobre seus cílios longos e vi que queria falar algo.

– Pode falar tem permissão.

– Vai ficar estranho agora?

– Não. - Eu me arrisquei em passar as mãos em seus cabelos, algo nela estava me enfeitiçando. - Não mesmo, eu sei separar as coisas Leila, mas fique a vontade e faça o que pensar ser melhor.

– Eu preciso mesmo do trabalho.

– Então continue.

Ela não disse mais nada, mas uma súbita vontade cresceu em mim, e não resisti e segurei seu braço, e capturei seus lábios.

– Eu quero repetir, e quero seu telefone, mas tenho algumas regras e minha condição hoje...

– Sim entendo, e aceito.

Ela nem pestanejou ou duvidou ou desejou pensar ela simplesmente disse que sim.

Depois de deixar Leila em frente a sua casa, ela disse que morava sozinha e que se eu quisesse poderia ter livre aceso, não precisava ser em um hotel.

Cheguei a minha casa tinha pouco tempo para dormir, pela manhã eu teria que ir à casa de meu pai eu tinha marcado um jogo com Eliot e a noite ainda teríamos o coquetel do aniversario do meu pai.

Mas estava realizado, e leve, muito mais leve.

Bella estava ao pé da escada.

– Sem sono?

Passei por ela, mas ela segurou meu braço.

– Onde estava?

Ela queria explicações agora?

– Me poupe Bella, não foi você quem disse que não teremos um casamento de verdade, pois então, me deixe ir ao meu quarto!

– Não importa nunca Christian, a nossa vida pode ser um inferno, veja nem você está feliz, chega aqui com cheiro de bebida.

Eu havia tomado banho, mas o cheiro da bebida ela não saía tão fácil.

– Hein Christian se é para nós dois termos esta vida dos infernos porque quer assim?

Aquilo me ferveu o sangue, eu acabara de redescobrir que eu nasci para dominar, sim eu era Christian Grey um Dominante eu não devia explicações e nem ter que aguentar isso, girei e foi minha vez de segurar o braço dela com força e a prensei na grade da escada.

– A única resposta que te devo, é que você é minha Isabella, sempre vai ser minha, não importa o que aconteça, eu não abro mão de nada.

Seus olhos estavam cheios de medo, mas eu continuei.

– Olha para mim e veja o que vou lhe dizer, não importa o quanto inferno seja, esta é minha vida este é meu mundo Isabella, e você vai estar nele, feliz ou não.

Deixei-a ali, e fui até meu quarto. Ela só não conseguiu retirar totalmente meu bom humor, porque eu tinha um escape agora, alguém que eu trataria da forma que um Dom tem que tratar a uma submissa. Este é meu mundo, e Isabella não entende isso, que eu nasci para Dominar.




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