Em breve uma surpresinha!
15. Caem-se as
Máscaras - Parte 1
[ALEX]
O Nada.
Procurava em minha mente algo que
pudesse alcançar com minhas mãos, mas não encontrava o que segurar. Será que
estou morto? Se morri com certeza não estou no céu, ele não seria vazio, escuro
e angustiante como o que me cerca neste momento.
Olho a minha volta e só encontro um imenso nada, não! Não posso estar morto, há um minuto estava jantando com Beatriz Mackarter e agora estou sabe Deus onde! Isso só pode ser um pesadelo do qual estou desesperado para acordar.
“Alex.” Ouvi meu nome
sendo chamado, mais de onde está vindo essa voz? Está tão distante.
“Alex acorde.” A voz se aproxima, mais ainda não sei quem me
chama e como assim acorde? Eu não estou dormindo, Ou será que estou afinal?
Preciso conseguir escapar desse
imenso nada que me cerca. “Alex Sumers, acorde de uma vez.” Aquela voz
novamente me chamava, mas agora estava mais perto, dessa vez conseguirei seguir
em sua direção.
-Ai minha cabeça! Que dor aguda que me aflige. Dói tanto, o
que será que me aconteceu? Bom pelo menos morto eu sei que não estou, o que me
faz questionar uma coisa, onde será que eu estou?
Assim que consegui escapar da
inconsciência pude notar que me encontrava num lugar muito escuro e úmido, as
paredes feitas de pedra e havia grades que me limitavam em um ínfimo espaço
daquele lugar desconhecido, é uma espécie de calabouço onde me encontro sem
camisa e largado no chão como um indigente.
Minha cabeça latejava mais pior que a
dor era o desespero que começava a tomar conta de meu ser, afinal de contas o
que eu fazia neste estado trancado atrás de grades? E que lugar é esse?
Levei à mão a cabeça que não me
permitia pensar com clareza tamanha a dor que só fazia aumentar, notei um
inchaço e minha mão umedeceu um pouco, como a iluminação do local era quase
nula levei a mão ao meu nariz e senti cheiro de sangue, por que será que estou
machucado, não parecia muito grave estava mais preocupado com a minha total
ignorância com respeito ao local onde me encontrava.
Como um flash lembrei-me de que
quando estava jantando com Bia, estávamos conversando distraídos e
inesperadamente tudo escureceu.
-Onde estou? Quem me trouxe para cá? – Eu gritava pois sabia
que tinha alguém ali, afinal eu ouvira alguém me chamar e por mais tonto que me
encontrasse, ouvi claramente meu nome ser pronunciado.
-Responda, por que fez isso comigo? Se for dinheiro o que
quer, não há problema eu providenciarei.
-Ora, ora! Alex Sumers finalmente acordou, você dormiu por
três dias, pensei ter te batido forte demais e até que não seria má idéia.
-Três dias? Como... Quer saber, Por que não aparece, me
encara como homem e para de se esconder nas sombras, eu quero ver a cara do
covarde que me atacou pelas costas.
-Aqui não tem nenhum covarde Alex e se quiser eu lhe mostro agora
mesmo do que sou capaz. Ao pronunciar essas palavras o dono da voz apareceu
diante do único feixe de luz que jazia no meio daquele calabouço.
-Luc Besson? Como?... Por quê?...
-São muitas perguntas Alex e não serei eu a respondê-las,
você deve saber por que está aqui, você não é nenhum santo afinal de contas.
Quer saber vou deixá-lo sozinho com seus pensamentos e volto depois para saber
se está apreciando sua estadia.
-Luc volte aqui, exijo que me solte agora!
-Exige? Você não está em condições de exigir nada, mas não
vou discutir com você, tenho muito que fazer. Ah! E trate de se comportar, não
me queira ver zangado.
Ao pronunciar tais palavras Luc
retirou-se. Por mais que eu pense não consigo imaginar o motivo que levou Luc a
me prender dessa maneira, é fato que eu não simpatizava com ele, mas daí a lhe
fazer algum mal tinha uma enorme distancia.
Passei horas pensando e pensando, a
noite estava muito fria o que se agravava com a umidade daquele lugar e a minha
falta de roupas. Não cheguei a nenhuma conclusão plausível para o ataque de Luc
e ele não voltou àquela noite.
[ALICIA]
Os dias estavam se tornando
incontáveis, desde aquele jantar que eu não pensava em outra coisa senão em meu
próximo passo, eu dispensei todos os meus empregados e Luc vendeu para os
jornais a notícia de que eu viajaria para me afastar das lembranças da morte de
Charlotte e ele como um bom amigo e “pretendente” me acompanharia. Claro que a
parte do “pretendente” fora idéia inteiramente dele, mas quando eu soube não
pude mais impedi-lo, em fim lhe dei uma bela bronca por se exceder nos
detalhes, agora porém teríamos plena liberdade para agir.
Alex se encontrava no porão de minha
casa e havia dias que esperava por seu despertar, todas as noites eu ia em
segredo verificar seu estado, em uma dessas noites porém o ouvi delirar algo,
me aproximei curiosa e tal foi minha surpresa quando ouvi de seus lábios
“Alicia Meu Amor.” Ele falava em meio
aos delírios, meu coração acelerou-se ao ouvir tais palavras, mas já era tarde
demais para nós a voz da vingança clamava mais alto dentro de mim e não haveria
outra forma de atingir o desgraçado do Robert Sumers, já que seu único ponto
fraco era Alex e afinal de contas eu o observei por muito tempo e com tudo o
que ouvi sobre ele pude concluir que não era diferente do pai, tratava as
mulheres como objetos ele não era tão inocente afinal, Robert perderá a única
coisa que lhe é cara e serei eu a tirar dele.
Oi, 1° visita no Blog e gostei muito. Adorei tudo aqui.
ResponderExcluirAproveito para te convidar, para participar da promoção que tá rolando no meu blog: São 3 Livros + Brinde Supresa! Te Aguardo.
Beijos...
Seguindo
http://pollymomentos.blogspot.com/
Oi Lana tudo bom espero que sim,o minha nossa a Alicia vai levar a sua vingança contra o Alex adiante e com certeza os dois vão sair machucados!
ResponderExcluirO Luc com certeza vai tirar vantagem da situação e essa de ajudar a Alicia com sua vingança e puro pretesto para outros planos.Bjos e anciosa *_*