12. Aliança
-Eu sinto muito por sua perda, posso imaginar como se sente –
Luc tentava me consolar, mas era inútil, meu coração sangrava de dor pela morte
de Charlotte.
-Não. Ninguém pode imaginar como me sinto – falei
sinceramente, eu via que Luc estava sendo companheiro, mas como ele poderia
saber o que se passava dentro de mim? Estava muito além de sua compreensão, até
eu mesma tentava digerir e entender todo o contingente de sentimentos que se
misturava em meu interior, não. Ele definitivamente não saberia como me sentia
naquele momento, eu só conseguia pensar que eu acabara de perder a única pessoa
neste mundo que me estendeu a mão e se tornara muito mais que uma amiga.
-Mas me diga uma coisa. Por que está me contando toda a sua
história Alicia? – Luc perguntou finalmente depois de todo o relato da tragédia
que havia sido minha vida, certamente curioso por eu estar confiando meus
segredos a ele.
-Por favor, me chame de Bia.
-Tudo bem Bia, me diga por quê?
-Por que você é meu único amigo Luc e eu preciso que me
ajude. – não sei bem como pedir isso a Luc, mas não tenho outra escolha, não
resta mais nada em minha vida para me fazer pensar duas vezes.
-Te ajudar? Como posso fazer isso?
-Preciso que me ajude a me vingar daqueles que me fizeram
tanto mal. – Não sei se ele vai aceitar, mas espero que seu coração se
compadeça por conta de toda a história que dividi com ele, sabia que Luc
gostava de mim de uma forma diferente da que eu gostava dele, e esperava que
isso contasse alguns pontos a meu favor.
-O que quer de mim exatamente?
-Antes preciso saber se aceita me ajudar.
-Sou seu amigo Alic... Bia, mais não sei bem se devo apoiá-la
nisso, você sabe que quero ser mais que apenas um amigo seu. Eu a amo e sinto
que está tomando um caminho sem volta.
-Luc, nunca te prometi nada além de amizade e se peço sua
ajuda é por que só confio em você, mas vou entender se não quiser me ajudar.
Darei outro jeito e quanto a você me amar, por favor, esqueça isso, meu coração
não tem mais a capacidade de amar e eu não quero te fazer sofrer. – Luc era meu
ultimo elo com algum tipo de sentimento bom, eu realmente sinto algo por ele,
mas nada que chegue perto de amor, eu não ignoro que ele é um homem
extremamente atraente e ele sabe usar isso como ninguém, mas eu não poderia
fazê-lo sofrer, não seria justo se fizesse isso, se ele resolver me ajudar deve
ser por vontade própria e não por meu poder de sedução.
-Não quero que se
machuque, mas também não irei abandoná-la, decerto pode contar com minha ajuda
Alic... Bia. Todos esses nomes me confundem sabia?! Vou ter que providenciar um
apelido para você...-e começou a rir.
-Obrigada por me ajudar, estou certa de que nunca poderei
agradecer tal ato. – Disse sinceramente.
-Agora, tenho uma dúvida sobre uma parte de sua história –
olhou-me de um jeito malicioso - aquela história de atraente e... Como foi
mesmo que você falou... Um sorriso do tirar o fôlego... Você acha mesmo isso de
mim???
[Flash Back]
-Bia tem alguém que
desejo que conheça.
-Sim tia Charlotte.
-Este é Luc Besson, um
jovem a quem admiro muito.
-Muito prazer Beatriz
Mackarter, mas pode me chamar de Bia – falei estendendo minha mão.
-Acredite o prazer é
todo meu – respondeu sem tirar os olhos de mim.
-A senhora não me
contou que tinha uma sobrinha tão linda, onde a escondera por tanto tempo?
-Não fale desse jeito
Luc que me sinto envergonhada. Posso lhe chamar de Luc apenas?
-Pode me chamar como
quiser bela Bia.
-vou deixá-los
conversar sossegados. – então Charlotte se retirara.
-Me da à honra desta
dança?
-Será um prazer.
Luc Besson era um homem
muito atraente de porte atlético, braços bem torneados, dorso imponente, ombros
largos, olhos verdes mais claros que os meus; cabelos louros e um sorriso
contagiante.
[Fim do Flash Back]
-Bem na verdade eu disse sorriso contagiante... - Sorri
-Minha cara, estou repetindo apenas as sua palavras, “porte
atlético, dorso imponente”.... Quer que eu continue?
-Você não tem jeito mesmo Sr Luc! Ok. Admito que não devesse
ter enriquecido com tantos detalhes essa parte de meu relato, mas afinal de
contas você a de convir que não sou cega poxa vida! – Preciso mudar rapidamente
de assunto, pois essa conversa vai acabar me comprometendo ainda mais – Luc vou
me servir de vinho, você aceita uma taça?
-Claro que sim. – Pude observar um brilho de esperança em
seus olhos, percebendo que eu não era tão indiferente a ele afinal
-Vou pegá-las e volto em seguida. – falei saindo da sala
-Vou acender a lareira. – ele disse a noite estava fria,
achei uma boa ideia, mas creio que ele tivesse uma intenção mais profunda que
apenas aquecer o ambiente.
Fui até a copa enchi duas taças de vinho tinto e voltei à
sala onde Luc acabara de acender a lareira e vinha ao meu encontro, não vi
aquele bendito tapete e tropecei, Luc me aparou para que eu não caísse já que
para as taças já era tarde demais.
Luc me ajudou e me colocou em sua frente me examinando para
ver se nada me acontecera, naquele instante deparei-me com a imensidão verde de
seus olhos... Céus! Como ele era lindo, quando me dei conta Luc começou nossos
lábios haviam se encontrado, de início tentei me desvencilhar de seus braços,
mas logo me rendi ao seu abraço de urso e dei lugar para que sua língua pudesse
explorar o interior de minha boca com avidez, uma de suas mãos desceu até minha
cintura me trazendo mais para perto de si, pude sentir a maciez de seu peito,
que era definido, porém extremamente aconchegante a outra mão encontrou um de meus
seios e o acariciava com urgência, mas também com delicadeza, a sensação é
indescritível, eu sabia que não estava certo, mas não tinha forças para parar.
Suas mãos ágeis trataram de tirar meu vestido e as carícias continuavam cada
vez mais intensas, Céus! E eu estou gostando...
Então ele foi descendo com seus beijos, a essa altura ele já havia me
carregado para o escritório e me colocara em cima da mesa depois de jogar toda
a papelada no chão, sua boca então encontrou um de meus seios, sugando-o e
beijando-o com luxuria, enquanto a outra mão desceu até meu ventre e em seguida
parou entre minhas pernas encontrando umidade que nascia ali sem que eu pudesse
controlar, desceu ainda mais seus beijos invadindo minha feminilidade com sua
língua me fazendo gemer de prazer, eram sensações que jamais havia sentido
antes e eu ansiava por mais e podia sentir o corpo de Luc respondendo
prontamente aos nossos desejos assim como o meu, pude ver e sentir o
crescimento de seu membro e a umidade em sua roupa intima, a última peça que
escondia toda a sua masculinidade e isso facilitava o contato quase que direto
de nossos corpos.
Espera um pouco o que estou fazendo???
-Luc pare, por favor – Falei enquanto o empurrava
-Mas por quê? Não vê como está pronta? Você quer tanto quanto
eu.
-Não podemos.
-Claro que podemos! Eu sinto seu corpo clamar por mim, e
afinal de contas nada nos impede.
-Não vou negar que você me atrai, até por que depois disso
tudo não poderia, mas não o amo e isso não seria justo com você.
-Deixe que eu decida o que é justo para mim, eu te QUERO
Alicia com todo o meu ser, você não entende que a amo?
-É por isso que não podemos continuar, seja bonzinho e se
vista eu volto em seguida. – sai do escritório sem olhar para trás, pois se
olhasse não sei se meu autocontrole persistiria.
-Como você quiser então. – “É inacreditável como essa mulher
mexe comigo, quase nos tornamos um hoje, mas essa não será a última vez que
acontece, ela ainda vai ser minha, Será que ela não entende que a amo? Mas não
posso forçá-la a nada.” – Pensou Luc ao ver Alicia se afastar.
(...)
[ALEX]
Quando entrei naquela festa vi aquela
linda mulher dançando com Luc Besson, aquele metido, alguma coisa naquele cara
me incomoda acho que é pelo fato de ele mexer com jogos de azar, o meio em que
ele vive não é dos melhores, ele é muito rico e a maior parte da alta sociedade
ignora as atividades de Luc, mas eu que estudei na mesma universidade que ele e
mais alguns jovens de lá conhecemos as atividades com as quais ele anda metido,
não tenho certeza de que enriqueceu de forma licita.
O que me chamou atenção em especial
foi a dama que dançava com ele, acho que é a sobrinha da senhora Charlotte.
Beatriz Mackarter, se não estou errado, ela é realmente muito linda e... Tem
alguma coisa de familiar nela... Não, deve ser só uma impressão minha.
Depois da festa fui para meu
apartamento com minha acompanhante, não quis saber de muita conversa e fomos
direto para o quarto onde comecei a beijá-la e a despi-la, logo estávamos ambos
nus. Até que Joana (Acho que era esse o nome dela) tem mãos ágeis, aposto que
está acostumada com isso, comecei a dar leves mordidas em seus mamilos e ela
gemia em meus ouvidos, logo minhas mãos desceram e foram de encontro a seu sexo
encontrando umidade e aceitação, as mãos dela encontravam-se em meu membro me
excitando cada vez mais, ambos gemíamos e arfávamos fervorosamente quando não
agüentava mais me posicionei entre suas pernas e entrei fundo nela de uma só
vez, comecei a me movimentar mais rápido e mais forte e ela gemia
histericamente chegando a seu ápice então também me derramei dentro dela.
Quando terminamos mandei que se
arrumasse que a levaria para casa.
-Pensei que passaríamos a noite juntos amor.
-Pois pensou errado e não me chame de amor, se vista de uma
vez por que estou com pressa.
-Mas Alex eu...
-Nada de mais, entenda uma coisa: Isso não passou de Sexo.
-Bem que me avisaram sobre você, mas eu não quis acreditar e
caí na sua lábia.
-Caiu não, não a obriguei a nada, você fez por que teve
vontade, agora vamos logo.
-Você é um canalha Alex Sumers.
Depois de discutirmos a levei para casa, me arrependi de
imediato, ela morava muito longe e como se não fosse o bastante, ainda tive que
escutar sua ladainha o caminho inteiro.
Por algum motivo que desconheço eu não parava de pensar em
Bia Mackarter, aqueles olhos... Eu só sabia que tinha que encontrá-la de alguma
maneira.
(...)
[ALICIA]
Como pude ir tão longe com Luc??? Eu
não tinha esse direito, ele me ama e assim eu só consegui dar a ele falsas
esperanças, não posso amá-lo, não posso amar a mais ninguém.
-Alicia, eu sinto muito...
-Não sinta a culpa também foi minha, mas isso não poderá se
repetir está bem?
-Na verdade não posso prometer isso, sabe muito bem como me
sinto em relação a você, mas por hora será como você quiser.
-Luc, nós não devemos...
-Vamos parar com esse assunto por enquanto, quero saber como
posso ajudá-la?
-Só uma coisa, Só poderá me chamar de Alicia quando
estivermos a sós. Ok?!
-Ok. Entendido. – Fez um sinal de sentido
-Então venha sente-se a meu lado que lhe contarei meu plano.
(...)
explendido,expetacular, maravilhoso, continue escrevendo, estou contando as horas para ler o proximo.
ResponderExcluiroi LANA,A HISTORIA ESTA MARAVILHOSA, TÓ ADORANDO,BEIJOS, E UM FELIZ NATAL, E UM ANO NOVO MARAVILHOSO.
ResponderExcluirLana garota o que foi isso a coisa esquentou de vez e o Luc que homem,mas Alicia só quer sua amizade e que ele a ajude em sua vingança o Alex se sentiu atraio com Bia como ele juga ser a sobrinha de Sra Charlotte,mau sabe ele que está diante de sua amada Alicia ese tornou um homem que ñ ama nimguém e so quer diverção.*_*
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