Sangue e Coração Cap 11. Triste Despedida

Gente o Cap não está muito grande, mas sábado tem mais postagem.... Desculpe pela demora mas minha net tava uma bosta! rsrsrs... Bjos e boa leitura!

Só uma perguntinha... Cadê os comentários nas minhas resenhas???  Os comentários valem prêmios, tem surpresinha vindo por ai.... E mais uma coisinha... vcs não vão se inscrever na promoção? sei que é um livro de bolso e tal, mas é o que posso bancar por enquanto... saibam que faço com muito carinho pra vcs!

11. Triste Despedida

Mesmo com o passar do tempo eu não conseguia tirar aquele sentimento do meu coração, a mágoa que me causara era inexplicável.

Minha alma clamava por uma reparação eu simplesmente não era capaz de me desvencilhar das lembranças que me arrebatavam, mas como eu conseguiria essa

reparação? eu ainda ignorava qualquer forma de atingi-lo, mas não desistiria, eu encontraria uma forma de fazer isso.

Pensei muito, mas a única maneira que encontrei para atingi-lo me era incrivelmente dolorosa, por mais que eu odiasse o Robert Sumers pelo mal que me fizera, eu ainda queria que houvesse outra saída, outra opção a seguir.

Acordei de meus devaneios e fui aos aposentos de Charlotte, bati na porta e nada além do silencio se seguiu, era estranho por que já era tarde e Charlotte costumava despertar cedo, mexi na fechadura da porta que para minha surpresa estava destrancada, então entrei.

-Hora de acordar, está um lindo dia lá fora – Falei abrindo as cortinas e em seguida as janelas deixando com que a luz do sol invadisse o quarto, o dia estava realmente lindo depois de vários dias chuvosos, achei que Charlotte apreciaria admirar a bela manhã que se fazia na ocasião.

-Charlotte, tenho novidades – olhei para a cama enquanto falava e percebi que ela não se mexia, aproximei-me mais um pouco, por certo estava muito cansada depois de ter adormecido tarde na noite anterior devido a festa de debutantes que fomos.

-Charlotte! Responda! Por favor, FALE COMIGO!!! - Charlotte não respondia, meu coração parou uma batida com a visão que estava diante de meus olhos, não queria acreditar no que estava vendo, pensei estar imaginando, mas precisava encarar a verdade diante de mim. Desesperei-me, chorava e soluçava sem conseguir me controlar, ela não respirava toquei-lhe a face e estava fria, Charlotte havia morrido, provavelmente durante a noite e eu não pude fazer nada para ajudá-la.

Como se já não bastasse tudo o que o que passei a vida tinha que tirar Charlotte de mim??? Logo ela que eu amava como a uma mãe? Isso não era justo!

Em meio ao choro chamei a atenção dos empregados da casa que vieram correndo e se deparam com a cena que me desesperava, todos a amavam em demasia e foi uma grande comoção, como eu me encontrava sem condições eles se encarregaram dos preparativos para o enterro, segundo o Dr. Bryan, Charlotte morrera de um ataque cardíaco fulminante e ninguém poderia ter feito nada para salvá-la.

Seu enterro fora uma cerimônia intima, porém muito comentada na sociedade devido a sua posição social e seu bom relacionamento com todos, Luc Besson foi um perfeito cavalheiro me amparando nesta hora tão dolorosa de minha vida, se mostrara um verdadeiro amigo em quem busquei apoio neste momento tão difícil.

Como um inverno tempestuoso que leva toda a beleza da vegetação e arruína tudo de agradável a nossa volta, assim fora a partida de Charlotte de minha vida, eu estava sozinha novamente, meu único apoio e porto seguro me deixara e mais do que nunca estava me sentindo perdida e totalmente sem esperanças.

-Precisa de que providencie algo Srta Mackarter? – perguntou Luc solicito

-Obrigada Luc, mas o que eu preciso o Sr não pode trazer de volta. – falei entre lágrimas.

-Corta meu coração vê-la desse jeito, não há nada mesmo que possa fazer?

-Já está fazendo, sendo meu amigo.

-Queria poder fazer mais – com essas palavras Luc tomou minha mão beijando-a e ficando ao meu lado durante toda a cerimônia.

Ver seu corpo sendo baixado naquela sepultura gelada e solitária, trazia a tona toda a solidão que assolava minha alma naquele momento, toda a tristeza que me acompanharia de agora em diante, não havia mais esperanças para mim.

Com a morte de Charlotte eu perdi a minha única chance de redenção, a única pessoa que impedia que o sentimento de ódio tomasse por completo meu coração, nada mais nesse mundo impediria minha alma de odiar, meu coração estava seco.