CTM Bônus 2 Especial
POV Cristian Grey.
Depois da tensa reunião estava analisando algumas propostas meu telefone particular tocou, o que seria? Com
certeza era referente a Bella, James só me ligava em situações importantes.
_Grey.
“Senhor Grey, temos um problema”
-Fala James.
“Eu a perdi de vista, foi tudo muito rápido estou aqui e meu
carro esta batido.”
_Calma homem me diga exatamente o que houve.
“Sua esposa a senhora Grey, ela sumiu de minhas vista”
_Como isso!!???
“Senhor não tive culpa, bateram em meu carro...”
_Não quero desculpas vamos a encontre agora, vou mandar te
buscarem ai, a encontre!
Que diabos estava acontecendo? Bella deixou claro que teria
uma surpresa, mas inferno.
Fui ate o interfone em minha mesa;
_Irina, quero com urgência a equipe toda da segurança a
postos preciso de todos.
Os homens estavam em suas buscas, e o GPS do seu celular
estava desligado, então recorri ao do carro.
Peguei imediatamente o telefone assim que tive uma
localização.
_James.
“Sim”
_Sigam ate a rodovia, lá terá um posto ela esta lá.
Deixei tudo por resolver e desci as pressas peguei meu carro
e segui ate a localização.
_Senhor Grey quando chegamos já estava abandonado.
O carro dela estava ali abandonado, seus pertences estavam
ali seu celular, tudo!
Não isso não podia estar acontecendo, não agora que achei
que as coisas estariam começando a dar certo, uma raiva se instalou em meu
peito, nunca senti tal dor, a não ser no dia em que presenciei a morte de minha
mãe, e hoje estava aqui perdendo mais uma pessoa ao qual eu amava, jurei não
sentir tal dor nunca mais, jurei que nunca amaria na minha vida para não sofrer,
e justo quando amo alguém e tento a todo custo proteger este amor, ela escapa
assim.
_James, arrume esta bagunça seu incompetente, e só não te
demito, pois são anos de lealdade, agora não deixe esta história vazar.
Entrei em meu carro e fui ate meu prédio, cheguei ao
estacionamento e meu peito estava esmagado a raiva e a dor eram uma mistura de
frustação, porque?
Entrei no elevador e subia te meu andar, entrei em meu
imenso apartamento e tudo ali estava diretamente ligado a ela, mas algo me
chamou atenção, uma carta um envelope estava em pé em cima da pequena mesa de
entrada.
Grey
Somente isso estava escrito.
Abri o envelope.
“Cristian”
Sinto ter que ser
desta forma, mas foi a única solução que consegui depois de tudo, sei que deve
estar se perguntando, porque, porque somente agora?
Não sei o que me deu
mais coragem, se foi o tapa que levei, ou se foi a dor que senti ao saber que
por mais que se passe ao anos, eu sempre serei uma submissa e nunca sua esposa,
tentei eu juro que tentei, mas infelizmente não consigo, a minha personalidade
a cada dia estava se retraindo dentro de mim.
Analiso da seguinte
forma, primeiro nosso caso iniciou de forma não convencional, e mesmo que sempre
fora atraída por seu charme e sedução, algo que você transmitia não me
agradava, no entanto dei uma chance para esta loucura que seria nossa vida, eu
não nasci para ser submetida a nada, imposta a nada, e desde que te conheci o
que fiz fora sempre me retrair e se tornar alguém pela qual eu odiei, alguém
que nem mesmo ao olhar no espelho eu podia se sentir realizada.
Sua obsessão pela dominância estava me enlouquecendo, e
não digo somente em nossa intimidade e sim em minha vida.
Cristian eu não sou
uma submissa, nunca fora, mas me mantive firme e tentando a cada dia dar
sentido em suas atitudes.
Analise você, será que
isso é realmente amor, será que manter uma prisioneira, sim, pois é assim que
me sinto, uma prisioneira em suas mãos.
Se esta lendo isso é que
realmente consegui e agora estou o mais longe possível de você, e saiba que
será um igual desafio para mim, pois abandonarei tudo, meu pai, meus amigos, e
se eu conseguir estarei o mais longe possível de você.
Não me procure, e
deixe que a sua dignidade fale mais alto.
Isabella Swan
Ela nem assinou Grey, a raiva veio com força total, e
comecei a jogar tudo, primeiro o vaso da entrada e a agua das flores espalhou
por toda a sala, depois fui jogando todos as fotos no chão, em minutos a minha
sala de star estava totalmente irreconhecível, nada estava inteiro.
Senti a umidade entrar em meus olhos, eu nunca mais chorei
em minha vida desde que vi a morte de perto nada parecia tão forte para tal
ato, mas agora a dor era semelhante.
Escorreguei e senti os cacos entrarem em meus joelhos assim
que cai sobre aquela bagunça toda.
A dignidade? Que se dane a dignidade.
Fui ate o bar e peguei o litro de bebida e o tomei em
segundos, e sentia que meus músculos estavam fracos, isso era o fundo do poço,
a fossa que falam tanto? Sim eu realmente estava em estado lastimável, a carta
eu a lia e relia, e de nada adiantava.
Como pode Isabela me arrancar assim à sanidade, como pode?
Eu a amava sim de uma forma doentia que doía e que não tinha explicação, eu não
via minha vida sem ela.
Foi quando o dia foi raiando a noite foi desesperadora,
resolvi que deveria suspirar e enfrentar a situação, mas se ela quer dignidade
eu a darei a dignidade da forma Grey, sim a encontrarei a todo custo.
Se ela pensa que pode ser desta forma, não, Isabel esta
muito enganada.
Depois de um banho e de estar totalmente livre de toda
aquela raiva, eu passei ao modo de ação.
Cheguei ao escritório e chamei Irina a minha sala.
-Irina preciso de total discrição com “um certo” assunto.
A contei tudo.
-Senhor Grey,
Expliquei a situação a ela.
_Você vai se encarregar deste assunto, e fale com a imprensa
e para todos a minha esposa esta de férias em tratamento medico.
_Mais algo?
_Sim Irina, preciso encontra-la.
_Senhor se me permite, eu posso ajudar.
(***)
_O que fez com minha filha Grey, eu quero vê-la falar com
ela.
_Não terá como Charlie eu já disse.
Charlie estava revoltado, mas não tento quanto eu estava.
Um detetive foi contratado, e como não queria escândalos e
nem que minha vergonha fosse exposta eu não podia me expor então era a única
alternativa.
Me agarrei a tal esperança, eu poderia colocar o mundo, a
policia todos atrás dela, porém ela deveria saber que este não deveria a forma
que lidaria com a situação, um escândalo não faria bem nem a minha imagem e nem
a meu bem estar.
_Cristian! Jogo de golf hoje?
_Não estou no clima Eliot.
_Tudo bem, e ai quando Bella volta, se volta?- ele ria desta
situação confesso que se se não fosse meu irmão, eu socava a cara dele naquele
instante.
_Eliot tem horas que a inconveniência se torna seu sobrenome.
_Cristian, todos sabemos que você não a pessoa mais agradável
da face da terra, e desde que conheceu Bella melhorou, um pouco, mas melhorou e
desde que começou esta história ai de tratamento médico, em que ela nem contato
tem com ninguém, você esta insuportável.
Deixei seus comentários absurdos e me dirigi a dentro da
casa, Mia tocava notas altas no piano, mas nenhuma musica somente algo que eu
não entendia, como se estivesse entediada.
_Chegou quem eu queria mesmo.
_Eu?- espantei-me ao vê-la salta e enganchar em meu braço-
vamos dar uma volta querido irmão.
Passeávamos no jardim, quando ela resolveu quebrar o
silêncio, mas quando Mia e silencio se encaixavam? Nunca seria certo dizer.
_Cris- ela era a única que autorizei continuar a me chamar
assim- vejamos os fatos, Bella te deixou não foi?
Se fosse outra pessoa estaria sendo insultado ou morto, mas
Mia não, ela tinha o dom de saber exatamente o que se passava em algumas
mentes.
-Mia, veja bem é complicado de mais...
_Chega, Cris, ate quando vai fingir que ninguém sabe?
_O que esta falando?
_De você e sua vidinha secreta, eu já vi aquele quarto dos horrores
e saiba que não gostei do que vi e muito menos o que pesquisei depois...
_Olha espere ai! Quem que te deixou?...
_Ninguém deixou, veja Bem um dia estava destrancado e sabe
como sou curiosa, mas isso não vem ao caso. O fato aqui é Bella te deixou, e
todos estão já sabem, mas o único aqui que não quer admitir é você.
_e o que você quer que eu faça?
_A deixe em paz, olha escuta sua irmã que te ama, Bella foi
a melhor coisa que te aconteceu.
_E por isso não devo deixa-la.
_Não por isso que deve, você é tão egoísta.
_Bem vinda a vida adulta.
_Cris por favor não faça isso com você mesmo.
_Mia, não tem outra forma eu preciso dela, não consigo
viver.
_Percebi, seu negócios vão mal, você esta mal, então faça
diferente, a reconquiste lute, então, se não quer desistir, mas faça isso da
forma certa, nem odos são como seus empregados que você manda e desmanda exige,
ele é sua esposa, entendeu, Es PO Sa, e não um objeto que você usa para mostra a
sociedade, Bella mudou ao se casar com você e espero que você pense Bem, em que
Bella você se apaixonou, se a Bella esta com você vivendo uma vida que não é
dela, ou a Bella que era decidida e te enfrentava.
Mia era nova, mas muito inteligente neste assunto, e me deu
uma lavada, como disse uma vez a própria Bella, eu não sabia amar, e pedi que
me ajudasse, mas Mia tem razão eu não dei chance para isso, mas certamente se a
encontrasse seria diferente.
_Ora, Ora, se não é o menino tolo que agora sofre por amor, patético.
_Helena! O que devo o desprazer- Helena estava se tornando a
pior companhia, era óbvio sua antipatia por Bella, e mais obvio ainda que ela
não gostava de saber que realmente meu coração me fazia sofrer.
_Querido, minha casa, o eu devo a sua graça.
_Vim somente de passagem já indo.
_Olha Cristian- ela me segurou pelo braço;- Você esta se
fazendo de tolo, a deixe, existem muitas submissas, que tipo de Dom é você?
_Do tipo que que sabe o que quer, e na verdade Bella não é
minha submissa é minha esposa.
_Falando isso para mim ou tentando enganar a você mesmo,
você tentou todos estes anos a tornar uma submissa, e não deu resultado algum.
-Esse foi meu erro.
_Erro? Foi estupidez, você não passa de um garoto mimado,
você merece umas palmadas e não merece ser chamado de Dom.
_helena meus tempos de palmatoria já passaram, e acho que de
chicotes também, mas eu vou encontrar Bella, e quando a encontrar espero que
fique bem longe dela.
_Você não consegue Grey, não vai ser diferente você vai a
sufocar novamente ela não nasceu para este mundo assim como você não nasceu
para amar.
Agora as palavras das duas Mia e Helena ecoavam em minha
mente, Mia acreditava no amor e que eu poderia sim amar, e helena ela não
acreditava no amor.
(***)
A ideia de Irina de um detetive foi estupida estava seis
meses e nada, foi então que a luz em minha vida foi esclarecendo aos poucos com
um único telefonema.
_Tem certeza Irina?
_Sim, a localização é esta.
Bem Oro Valle ai vou eu.
(***)
Cheguei naquela cidade, era muito simples, as pessoas observaram
quando meu carro passava, sim para um padrão de cidade assim não se deve ver
muitos carros como o meu Audi R8 preto, claro que os vidros escuros eu não era
visto, mas se podia perceber os buchichos das pessoas .
Cheguei a frente ao tal restaurante em que segundo a
informação bela estava trabalhando, torci o nariz para o local. Depois de
frequentar os melhores restaurantes com os melhores chefs de cozinha como ela
podia estar trabalhando aqui?
Entrei escutei o sino da porta, era a decadência, avistei
uma garota de cabeça baixa, que imediatamente levantou seu rosto, e para minha
surpresa era ela, sim as cores de cabelo estava diferente, seus olhos não eram
os meus verdes lindos e penetrantes, mas mesmo assim era ela .
_Olá Bella.
Sorri para ela, não poderia descrever a euforia que sentia dentro
de meu peito agora, eu queria a abraçar , a levar daquele local correndo a dar
um banho de lojas e a levar ao cabelereiro a deixar estonteante como merecia, e
não como estava ali.
Escutei novamente o sino irritante da porta, olhei na
direção e escutei Bella falar.
_Edward!- era ele , o homem a quem deveria agradecer pelo
resto de minha vida, certo que foi um alto preço, mas nada tirava minha
gratidão por encontra-la
_Então o senhor é Edward Cullen, parabéns pelo seu excelente
trabalho. _Obrigado por sua assistente me informar, seu trabalho em encontra-la
foi perfeito.
Virei-me para Bella ela estava em estado de choque e seus lábios
estavam brancos, ela foi decaindo e não deu tempo nem de segura-la, e nem das
mãos de Edward a apartarem, ela bateu
com a cabeça no canto do balcão.
_Vamos conheço um hospital, vou leva-la.
_Não, pode deixar minha esposa eu a levo. - o impedi de
carrega-la, pois eu estava sentindo tanta falta dela que mesmo desacordada eu
não queria deixar de ter um contato com ela, levei-a para o carro convidei o
senhor Cullen a me mostrar onde ficava o hospital.
(***) fim POV Cristian
POV especial (Jessica)
Era incrível como Ana Chegou a oro Valle e encantou justo o
homem mais lindo, aquele que seria meu de direito se não fosse ela.
Agora estavam sempre por ai, e dava ate nojo deles dois.
_Jess.
Ergui os olhos e me deparei com o par verde intenso me
encarando, era um tremendo gato mesmo, mas agora tinha dona.
_Sim Edward.
_Bem vou me ausentar um fim de semana, mas vou manter meu
quarto eu volto em breve.
Ele saiu om uma simples mala de mão, e lembro bem do dia que
ele chegou estava lotado de bagagem.
Uma curiosidade me tomou, era algo irracional, no entanto eu
tinha que saber mais sobre Edward vai que algo me ajudasse.
Peguei a chave reserva do seu quarto e subi as escadas,
olhei para os lados me certificando que ninguém viria.
Abri a porta e estava mito limpo, também esta cama não era
desfeita por tempos.
Deparei-me com vários papeis espalhados sobre a mesinha, observei
de relance o nome em uma pasta.
Isabela Swan.
Abri a pasta e me surpreendi com a foto nela, não podia
ser..
Comecei a folear e ler era uma busca, Edward era na verdade
um detetive, fiquei espantada naturalmente ele a buscava, mas no meio do
caminho esta vadia o cegou, Céus. Abri o computador de Edward, mas era
necessário uma senha então desisti, deixei os papei na mesa, mas no instante
que iria coloca-los um cartão caiu.
“Irina Denali:
Assistente Pessoal de Cristian Grey, Grey’s interprice”
Peguei o cartão em minhas mãos e sai do quarto, fui
diretamente para meu quarto e liguei meu computador, digitei na ferramenta de
busca;
“Isabela Swan Grey”
Varias paginas se abriam uma delas era a ultima noticia no
jornal: “A esposa de Cristian Grey o
famoso empresário ainda sem suas aparições em publico, segundo fontes ela ainda
esta em tratamento medico na Europa, mas há suspeitas que ela anda
desaparecida, segundo um tabloide ate mesmo Grey não sabia de seu desaparecimento,
nenhuma nota oficial foi dada e nem a policia esta informada do caso...”
Passei pelas varias menções e eram fotos de eventos e ate de
seu casamento, a garota tinha uma vida de Rainha, e simplesmente estava aqui
tirando o pouco de oportunidade que uma garota como eu teria na vida, certo que
se talvez nunca fosse encontrar Edward se não fosse o detalhe de ele estar
procurando ela, mas estava certa que o tipo de garota que era certamente abocanharia qualquer oportunidade.
A raiva me invadiu naquele momento, e certa de que eu teria
que por um fim nesta farsa da vida de Ana, Na verdade Isabela, peguei
imediatamente o telefone.
“Irina”
_Alo, eu sou a assistente
do detetive Cullen, e tenho informações sobre o paradeiro de Isabela.
“Sim, estas informações são concertas?
_Certamente, é ela e esta vivendo em uma cidade com outro
nome.
(***) Fim do Pov Jess
POV Bella:
Abri meus olhos aos poucos e a luz estava muito forte então
os fechei novamente, lembrei-me de ter um pesadelo, e sim nele Cristian estava
em minha frente, sim aqui em Ouro Valle, onde é meu paraíso pessoal, a minha
cabeça latejava, a dor era quase que insuportável, o cheiro característico de formol
e álcool, me indicaram onde estava, a minha boca estava seca, então abri
novamente meus olhos, e o pesadelo continuou, me indicando que na verdade ele
realmente tinha me encontrado.
Cristian estava em pé ao lado da janela, do quarto, estava
olhando para o seu celular, certamente resolvendo alguma coisa importante.
Meus medos estavam novamente, e a sua ultima frase antes de
tudo se apagar diante de mim, ecoavam em minha mente “._Então o senhor é Edward Cullen, parabéns pelo seu excelente
trabalho- Cristian o cumprimentou enquanto percebi o nervosismo atingir a
Edward. _Obrigado por sua assistente me informar, seu trabalho em encontra-la
foi perfeito.”
Meu peito apertou de tal forma, como se tudo que acabara de
viver ate aqui fora somente um sonho, um sonho bom que se acabou.
Cristian virou-se e me encarou, guardou seu celular no bolso
do paletó.
_Bella, esta acordada- ele se aproximou de mim, como
reflexo, eu me esquivei de seu toque, ele queria tocar meu rosto como ousaria
ele, depois de tudo, depois de fugir e deixar claro que não mais o queria em
minha vida.
-Como me achou?- fui seca direto ao ponto.
-Contratei um detetive, e Bella, não é hora disso, você
acabou de desmaiar e bater a cabeça, vamos chamar a doutora.
Cristian apertou a campainha na cabeceira da cama, em
instantes a enfermeira, Vickie, sim eu a conhecia do restaurante, na verdade
todos me conheciam, e agora não mais, pois eu estava sendo exposta.
-Sim?
_Chame a doutora minha esposa acordou.
Vickie me olhou com olhar de interrogativa, mas simplesmente
concordou com a cabeça e se retirou.
-Você ainda me chama de sua esposa?
_E não é o que você é Isabela? Não me lembro de nenhum papel
dizendo que nos separamos.
-A Carta que te deixei, fugir e fazer de tudo para não me encontrar
não é motivo suficiente para esclarecer tal questão?
-Vejo que temos a Isabela que conheci novamente, senti falta
dela.
-Não creio nisso, você a sufocou de todas as formas, ate ser
enterrada e agora você quer o que?
_Quero que volte para casa onde é seu lugar.
Não tive chance de resposta a doutora safrinha entrou, minha
medica na verdade a medica da cidade, a que me consultava a que almoçava duas
vezes por semana no restaurante, e jantava aos sábados.
-Muito Bem, Ana vejo que acordou.
_Senhora Grey, por favor- Cristian a interrompeu.
_desculpe-me senhor Grey força do habito, - olhei indignada
para ele, mas sem o resultado que queria.- A senhora, -ela enfatizou o senhora-
teve uma pequena contusão na sua cabeça, e como ficou desacordada peço que não
durma por umas 24 horas.
_Pode deixar, - respondi seca, e Cristian escutava
atentamente.
_Senhor Grey, gostaria de conversar com minha paciente a
sós!
_Tudo que tenha que lhe dizer pode ser em minha frente.
_Cristian, ela é uma doutora e existe o sigilo medico pode,
por favor somente fazer isso por mim?
_Senhor Grey, por favor?
Ele deu um de seus famosos sorrisos levantou-se e saiu do
quarto.
_Ana, o que é isso?- ela sussurrava- e Edward?
-Longa história, resumindo eu sou casada com Cristian, mas
fugi, e Edward bem outra complicação.
_Isabela, lindo nome, veja eu mandei fazer muitos exames, e
estou aqui em especial por um deles, visto a situação temo que não sejam noticias
boas como deveriam.
_Esta é minha vida quando a bomba vem, ela não vem sozinha.
Quando Zafrina esticou os envelopes e os peguei, não deu
tempo de abri-los, escondi embaixo de mim, no instante em que aporta do quarto
foi aberta.
-Edward, entre.- Zafrina o conduziu para dentro e fechou
aporta.- vocês podem me explicar isso?
_Por favor, Zafrina nos de licença.- Edward pediu.
_Não mesmo, eu não quero falar com você.
_Com licença- Zafrina siu do quarto.
-Ana me escute...
_Ana? Não me venha com essa, você sabe exatamente meu nome,
e alias sabe muito bem mentir e enganar...
_Me escute, por favor...
_Não Edward, eu sei que também não fui sincera, e realmente
isso é ruim, pois foram mentiras dos dois lados, mas no seu caso foi pior, você
sabia de toda a verdade e ainda estava me iludindo que joguinho era este em? e
depois para que? Sabia que Cristian me encontraria.
_Eu não sei como ele chegou ate aqui, e não estava me vigiando
pois ele nem desconfia do que há entre nos..
_Não, o que houve! Não temos mais nada então peço que se
retire antes de Cristian voltar.
_Ele não esta neste andar desceu, somente me de uma chance
de explicar..
_Não quero, por favor, saia.
_Tudo bem se é o que você quer, mas independente do que aconteceu
tudo que passamos foi a mais pura verdade, e antes de ir só quero que saiba que
Cristian não sabe que Jacob estava por traz de sua fuga.
Ele falou isso e ia sair.
_Desde quando Edward? Desde quando andava mantendo contato
com ele.
_A ultima vez foi quando te vi na feira gastronômica, depois
não entrei mais em contato, realmente eu não sei como...
_Chega, vá, espero realmente para nosso bem ,não te ver
mais.
Ao Edward sair do quarto, as lagrimas viram com tamanha intensidade,
e o desespero me consumiu, porque tinha que ser assim?
Cristian não demorou entrar pela porta.
_Bella, não chore, em breve voltaremos e resolveremos tudo.
_Se resolver for ir ao cartório e me der o divorcio, sim
ficarei feliz, pelo contrário, não me peça que esteja festejando.
Vou te dar uma chance, mas quando estiver recuperada
conversaremos com calma, vou preparar tudo para nossa volta.
Cristian saiu do quarto, eu lembrei-me dos exames, os puxei,
e abri o envelope, li e quando cheguei ao ultimo resultado, foi quando tive
certeza que realmente quando a merda é jogada no ventilador, ela espalha para
todos os lados, a minha luta seria maior do que já esperava a partir de agora.
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