09 outubro 2011

Sangue e Coração 2. Despedidas

Olá pessoal, então, como eu disse antes essa foi uma história que escrevi, porém não tinha intenção de mostrar. Estou revisando alguns capítulos, mas sendo a minha primeira criação, os capítulos estão pequenos e não tem tanto conteúdo como eu gostaria, porém minha intenção é mostrar a vocês como eu iniciei minhas aventuras em tentar escrever. Quando comecei a escrever Eternal Flame no TCMB, comecei a me aprofundar mais nos detalhes e desenvolvi capítulos maiores. Em fim, como eu já disse tenho aprendido muito mais a cada dia e a cada capítulo que desenvolvo. Espero que seja agradável a vocês a leitura desse trabalho também! Vou deixar que leiam e comentem muito!!! Beijos...

2. Despedidas


-Alicia minha filha, venha aqui – Já com os primeiros raios de sol da manhã em nosso quarto minha mãe apontava para a cama para que me sentasse ao seu lado, apesar de ser ainda muito nova, eu já estava vestida e pronta para as tarefas do dia, sentei-me onde me indicara. – meu anjo, sabe que a amo muito, não sabe?

-Claro que sei mamãe, eu também a amo! – minha mãe era tudo o que eu tinha e era tão carinhosa, me ensinara muita coisa e sempre fora caprichosa.


-Faz uma coisa pra mamãe?

-Claro que sim, o que é?

-Não fique andando sozinha pela fazenda e procure evitar aborrecer o senhor Robert - minha mãe estava um tanto séria demais, então concordei de imediato.

-Tudo bem mamita, mas eu sempre me comporto bem, não dou motivos para que o Sr. Robert se aborreça.

-Sei disso mi hermosa, mas só faça o que eu disse tudo bem? – mamãe se levantou depositando um beijo em minha cabeça. Mi hermosa, adorava quando ela me chamava desse jeito! – agora vamos, pois temos muito que fazer hoje. Levantei-me e a segui, pensando no que acabara de me dizer.

Alex e eu fomos criados como irmãos, minha mãe cuidava dele como cuidava de mim, mais o Sr Sumers fazia questão de me colocar em meu lugar, ou seja, o de criada, mais quando ele não estava Alex e eu, nós éramos apenas crianças, brincávamos juntos e às vezes brigávamos também, mas afinal de contas assim são as crianças, Alex nunca me tratou como menos que ele, éramos verdadeiros amigos.

Os anos foram passando e nossa amizade se fortalecendo, até que no ano em que completamos doze anos o Sr Robert mandou que minha mãe fizesse as malas de seu filho, pois, ele iria estudar em outro país, acho que era na Inglaterra, não prestei muita atenção no onde naquela época só que meu melhor amigo estava partindo, ao saber disso me desesperei, pois a única companhia que tinha naquela fazenda, o único amigo de minha vida inteira iria pra muito longe de mim e eu não poderia fazer nada para impedir que acontecesse.

Comecei a chorar e a correr sem rumo, até que cheguei inconscientemente ao lago que ficava atrás dos pomares bem longe da sede da fazenda, aquele era o meu lugar, era o nosso lugar secreto, sempre que queríamos conversar, brincar, ou tão somente descansar longe de todos nós íamos pra lá, quando cheguei Alex já estava lá a minha espera, tão atormentado quanto eu com a decisão de seu pai, é claro que ele sabia que chagaria o momento em que iria estudar em uma instituição, pois até o momento tivera aulas particulares em casa, mas não esperava que fossem em um outro continente, tão distante de seu lar, de sua história, tão distante de mim, sua melhor amiga. Isso não era justo.

-Eu não quero ir – disse ele enxugando minhas lágrimas – mas meu pai está irredutível, ele não quer me ouvir.

-Eu sei, também não quero que vá – falei ainda chorando

-Por que tem que ser assim? Você é meu melhor amigo, não posso ficar sem você.

-Nem eu sei você – ele me abraçou forte ao falar – mas te prometo que volto pra te tirar daqui.

-Você promete? – perguntei - mais sei que vai demorar muito. O que farei até que volte?

-Sempre que sentir minha falta olhe pro céu, pois ele é o mesmo em qualquer continente e eu estarei olhando pra te encontrar entre as nuvens de dia e entre as estrelas nas noites, assim sempre estaremos juntos aconteça o que acontecer.

-Sempre juntos aconteça o que acontecer, eu prometo também.

E ao dizer isso ele me beijou, mas não foi um beijo de amigo sabe, aquele foi nosso primeiro beijo, o mais perfeito espontâneo e sem maldade alguma, não foi premeditado, apenas aconteceu devido à emoção do momento.

Ali descobrimos que o amor que sentíamos um pelo outro não era simples amizade, mas o mais puro amor, amor que não tinha máculas nem culpas, era o sentimento mais verdadeiro que senti em toda minha vida.

Assim prometemos um ao outro que nos pertencíamos a partir de então, que esperaríamos um pelo outro e que nenhuma distancia imposta entre nós poderia nos separar.

Quando voltamos suas malas já estavam prontas e ele partiria pela manhã.

Eu não veria meu amigo por muitos anos, eu ficaria longe do meu amor por tempos incontáveis pra mim, não seria fácil mais sempre encontraria consolo nos céus.

Na manhã seguinte ele partiu e o que se seguiu foi o vazio mais profundo que jamais sentira antes, quando cheguei a meu quarto encontrei uma carta que ele me deixara antes de partir, que dizia:



Alicia,

Nunca te esquecerei, pensarei em você em cada minuto do meu dia e voltarei pra te buscar.

Fomos unidos desde o nascimento e agora entendemos que pertencemos um ao outro para sempre.

Levo você dentro de meu coração.

Com Amor,

Alex Sumers.



Aquela carta me acalmou o coração, mas infelizmente não me protegeu da maldade que me cercava naquela fazenda, se eu soubesse o que me esperava teria embarcado naquele navio junto com Alex, mas como eu poderia desconfiar?...

Um comentário:

  1. Oi a mãe de Alicia vai tentar de todas as formas fazer co que a filha ñ seja cobiçada,pedindo a mesma que ñ se esponha,poís sabe o resutado e ñ deseja o mesmo pra filha.
    A inosencia De Alicia e Alex prometendo esperarem um pelo o outro e que jamais se esqueserão e que se pertensem foi lindo e doloroso a despedida.
    Amando cada vez mais esta de parabéns Bjos

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